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Exxon comprará rival Pioneer por quase US$60 bi em ações

Placeholder - loading - Ilustração fotográfica da compra da petroleira de xisto Pioneer pela ExxonMobil. REUTERS/Dado Ruvic
Ilustração fotográfica da compra da petroleira de xisto Pioneer pela ExxonMobil. REUTERS/Dado Ruvic
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Por Sabrina Valle e Anirban Sen

NOVA YORK/HOUSTON (Reuters) - A Exxon Mobil comprará a rival norte-americana Pioneer Natural Resources em um acordo envolvendo apenas ações avaliado em 59,5 bilhões de dólares, que a tornará a maior produtora no maior campo petrolífero dos EUA, garantindo uma década de produção de baixo custo.

O negócio seria o maior da Exxon desde a compra da Mobil Oil por 81 bilhões de dólares em 1998, anos antes do início do boom do xisto, e a maior aquisição deste ano por qualquer empresa.

A Exxon ofereceu 253 de dólares por ação da Pioneer, informaram as empresas na quarta-feira. As ações da Pioneer, que fecharam a 237,41 dólares na terça-feira, subiram 1,1%, a 239,98 dólares, nas negociações do pré-mercado. As ações da Exxon permaneceram estáveis.

A Exxon saiu de um período marcado por perdas profundas e dívidas enormes nos últimos dois anos, cortando custos, vendendo dezenas de ativos e se beneficiando dos altos preços da energia, estimulados pela invasão da Ucrânia pela Rússia.

O preço de 253 dólares por ação representa um prêmio de 9% em relação ao preço médio da Pioneer nos 30 dias anteriores a 5 de outubro, quando surgiram as informações sobre o acordo.

O acordo deixará quatro das maiores empresas petrolíferas dos EUA no controle de grande parte do campo de xisto da Bacia do Permiano e de sua extensa infraestrutura de campos petrolíferos.

Ainda assim, especialistas em antitruste disseram à Reuters, na semana passada, que a Exxon e a Pioneer tinham boas chances de concluir o acordo, embora enfrentassem um exame minucioso. Isso porque elas poderiam argumentar que, mesmo sendo a maior produtora do Permiano, juntas representarão uma pequena fração de um vasto mercado global de petróleo e gás.

O CEO da Exxon, Darren Woods, tem rejeitado a pressão política e de investidores para mudar de estratégia e adotar a energia renovável, como fizeram as grandes petroleiras europeias. Ele enfrentou duras críticas por manter uma estratégia fortemente dependente do petróleo em um momento em que as preocupações com o clima se tornaram mais urgentes.

'As capacidades combinadas de nossas duas empresas proporcionarão uma criação de valor de longo prazo muito superior ao que cada uma delas é capaz de fazer de forma isolada', disse Woods em um comunicado.

A decisão da Exxon valeu a pena quando a empresa obteve no ano passado um lucro recorde de 56 bilhões de dólares, dois anos depois que as perdas chegaram a 22 bilhões de dólares durante a pandemia da Covid-19.

A Exxon guardou parte dos enormes lucros da alta do preço do petróleo, reservando cerca de 30 bilhões de dólares em dinheiro para se antecipar a acordos, segundo analistas.

A Pioneer é a maior operadora do Permiano, respondendo por 9% da produção bruta, enquanto a Exxon ocupa o quinto lugar, com 6%, de acordo com analistas da RBC Capital Markets.

'A combinação da ExxonMobil e da Pioneer cria uma empresa de energia diversificada com a maior presença em poços de alto retorno na Bacia do Permiano', disse o CEO da Pioneer, Scott Sheffield.

A Pioneer foi uma das empresas de petróleo mais bem-sucedidas a emergir da revolução do xisto, que transformou os EUA de um grande importador de petróleo no maior produtor mundial em pouco mais de uma década.

A Bacia do Permiano é altamente valorizada pelo setor de energia dos EUA devido ao seu custo relativamente baixo para extrair petróleo e gás, com custos de produção mínimos, em média, de 10,50 dólares por barril.

Sob o comando do CEO Scott Sheffield, a Pioneer cresceu por meio de aquisições rápidas, incluindo negócios de vários bilhões de dólares em 2021 para a DoublePoint Energy e a Parsley Energy.

A compra da Exxon superaria a aquisição de 53 bilhões de dólares do BG Group pela Shell em 2016, que a colocou no topo do mercado global de gás natural liquefeito.

Em julho, a Exxon fechou um acordo de 4,9 bilhões de dólares, totalmente em ações, com a Denbury, uma pequena empresa de petróleo dos EUA com uma rede de dutos de dióxido de carbono e armazenamento subterrâneo. O objetivo dessa aquisição era reforçar os negócios incipientes de baixo carbono da Exxon.

(Por Shubhendu Deshmukh em Bengaluru, Anirban Sen em Nova York e Sabrina Valle em Houston; Redação de Gary McWilliams)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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