Facebook: o rei do Fake News?
Segundo análises internas, plataforma não foi capaz de evitar notícias falsas no país
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Mais uma confusão envolvendo a rede social: Apesar do Facebook ter elogiado publicamente a sua postura durante a última eleição presidencial brasileira, internamente, tudo era bem mais complicado, é o que aponta publicação do renomado jornal norte-americano, The Wall Street Journal, divulgado no Brasil pela Folha de São Paulo.
De acordo com material revisado pela equipe norte-americana, análises internas mostraram que a rede social não conseguiu evitar comportamentos suspeitos ou desinformação em larga escala em 2018.
O Facebook dependia de terceiros para detectar fatores que impactavam na eleição de outubro daquele ano. Isso aconteceu pois a empresa liderada por Mark Zuckerberg não tinha criado mecanismos para identificação ‘’proativa" de certos problemas, evidenciam os documentos.
Nessa época sobretudo, pautado em tais informações, dá para ver uma companhia que seguia enfrentando barreiras para lidar com a manipulação de seus serviços feita por aqueles que visavam pregar a desinformação política, em anos de eleição.
Atualmente, a companhia dos Estados Unidos está tendo que enfrentar as consequências atreladas às violações de privacidade, o que inclui medidas impostas por autoridades regulatórias e governamentais em várias partes do globo.
Algumas páginas e aplicativos veicularam desinformações sobre casos específicos relacionados ao cenário político brasileiro, e os sistemas do Facebook não conseguiram identificaram as fake News com antecedência.
Em resposta, a organização norte-americana contratou milhares de profissionais específicos para cuidar disso, e passou por certas mudanças, mas reconhece que ainda restam problemas.
Por exemplo, um app chamado Voxer, que ao que tudo indica está desativado atualmente, realizava posts em nome de usuários que o autorizassem a isso. A atividade irregular foi revelada através de publicações feitas por jornalistas brasileiros. O recurso Voxer Sharer, permitia ‘’compartilhamento em massa’’.
Aliás, em 2019, a instituição admitiu falhas de segurança e privacidade em um aplicativo voltado às crianças, Messenger Kids.
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