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Fake News sobre vacina no Facebook foram financiadas por poucos grupos

Estudo recente descobriu que organizações, que eram minorias, sabiam muito bem como usar a plataforma para espalhar desinformações e notícias inverídicas sobre a imunização

Placeholder - loading - Campanhas anti-vacinação no facebook prejudicaram muita gente. Crédito: iStock
Campanhas anti-vacinação no facebook prejudicaram muita gente. Crédito: iStock
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De acordo com estudo publicado pela revista Vaccine e divulgado pelo jornal norte-americano, Washington Post, no último dia 15 de novembro, a maioria dos anúncios veiculados pelo Facebook com informações falsas sobre vacinação foram financiados por duas organizações. Uma delas era liderada por Robert F. Kennedy Jr., de acordo com pesquisa publicada recentemente.

Para se ter ideia dos impactos graves gerados por esse tipo de iniciativa: o movimento anti-vacina foi incluído pela Organização Mundial da Saúde no relatório dos 10 maiores riscos à saúde global em 2019.
Kennedy era a cabeça do ‘The World Mercury Project’’, e a outra instituição chamava-se, ‘’Stop Mandatory Vaccination’’. Elas compraram 54% dos anúncios sobre o assunto no Facebook, aponta novo estudo.

Pesquisadores afirmaram que os resultados surpreenderam a equipe. Afinal, grupos pequenos tentaram disseminar dados prejudiciais comprando propagandas na mídia social, e usando-as para atingir o seu público alvo.

A pesquisa foi conduzida antes da rede social ter trocado as suas políticas em relação ao movimento contra a vacinação.

‘’O material fornece uma visão de como a plataforma vem sendo usada para espalhar fake news’’, afirma um cientista social da Universidade de MaryLand e outro autor do estudo.

Essa disseminação gerou frutos bastante ruins, muitos pais ao redor do mundo aderiram a iniciativa e atrasaram ou deixaram de imunizar os seus filhos. Inclusive, a desinformação e o ceticismo espalhados por tais campanhas colocaram em xeque na cabeça de muitos a dúvida, que não passa de fake news: a vacina tríplice viral sarampo-caxumba-rubéola é realmente segura... Isso levou ao surto de sarampo nos Estados Unidos de quase um ano.

Essas pessoas também foram responsáveis por proliferarem falsas informações na rede sobre a prevenção de doenças por meio da imunização.

No início de 2019, o Washigton Post noticiou detalhes de um casal que enriqueceu com o movimento anti-vacina, Bernard Selz e sua mulher, Lisa. Kennedy é outro nome importante nesse caso.

Já o grupo Stop Mandatory Vaccination é liderado por Larry Cook. Segundo o dirigente, ele utiliza doações para pagar, entre outras coisas, pela publicidade no Facebook.

De acordo com os dados, 83 grupos diferentes promoviam a vacinação, enquanto cinco grupos representavam 75% das mensagens anti-vacina. Os dois primeiros eram os já citados ''World Mercury Project'' e ''Stop Vacatory Mandatory''.

Aliás, muitos anúncios publicitários a favor dos imunizantes foram apagados, segundo os pesquisadores americanos, porque aqueles que adquiriram os anúncios não colocaram certas ‘informações consideradas imprescindíveis’.

“Então, pessoas foram penalizadas não pelo seu conteúdo e sim por não estarem familiarizadas com o Facebook’’, colocou a equipe norte-americana responsável pela pesquisa.

‘’Em contra partida, os dois grupos anti-vacina, por exemplo, sabiam muito bem usar a plataforma e como fazer para isso ser eficiente’’, afirmam os estudiosos.

Em março desse ano, depois de muita pressão, o Facebook anunciou que iria rejeitar anúncios que incluíssem desinformação sobre vacinas e bloquear anúncios com fake news sobre o tema.

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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