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Falta de energia ainda afeta 500 mil em SP; Procon abre investigação

Placeholder - loading - Linhas de transmissão de energia nos arredores de Pequim. REUTERS/Jason Lee
Linhas de transmissão de energia nos arredores de Pequim. REUTERS/Jason Lee
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SÃO PAULO (Reuters) - O governo paulista determinou que o Procon-SP abra uma apuração preliminar sobre as medidas tomadas pelas distribuidoras de energia elétrica para recompor os serviços aos consumidores após as fortes chuvas da última sexta-feira, situação que levou à falta de luz em vários municípios do Estado e ainda afeta cerca de 500 mil consumidores da capital e região metropolitana.

Segundo o governo paulista, o órgão de defesa do consumidor enviou notificações às distribuidoras que atuam no Estado pedindo informações sobre providências tomadas diante da interrupção no fornecimento de energia, o atendimento aos consumidores, o tempo de resposta e as medidas para ressarcimento de prejuízos.

As empresas também foram questionadas pelo Procon-SP sobre os planos de contingência e gerenciamento de crises e a quantidade de equipes de campo (normais e extras) em atividade.

Os consumidores de energia do Estado de São Paulo são atendido por distribuidoras dos grupos Enel, CPFL, Neoenergia, EDP e Energisa.

Na Enel São Paulo, os serviços haviam sido restabelecidos para 76% dos clientes afetados até esta segunda-feira, com normalização para cerca de 1,6 milhão de consumidores de um total de cerca 2,1 milhões afetados, disse a empresa nesta segunda-feira.

A previsão da Enel São Paulo -- a segunda maior concessionária de energia do país, com uma base de 7,5 milhões de unidades consumidoras na capital e região metropolitana -- é de restabelecer o serviço para a grande maioria dos clientes até terça-feira.

Segundo a distribuidora de energia, o vendaval que atingiu cidades paulistas na última sexta-feira foi o mais forte dos últimos anos e provocou danos severos na rede elétrica com a queda de árvores de grande porte e galhos, levando à necessidade de reconstrução de alguns pontos.

As fortes chuvas em território paulista também resultaram em sete mortes e cerca de cem desabamentos em todo o Estado devido a danos em muros, casas e destelhamentos de imóveis, segundo informações do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil.

Ainda nesta segunda-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) pedirá explicações sobre a interrupção no fornecimento dos serviços de energia. Em postagem na rede social X, Dino afirmou ainda que outras iniciativas serão anunciadas pelo secretário nacional do consumidor, Wadih Damous.

SABESP

A falta de energia elétrica também impactou o abastecimento de água pela Sabesp, com o serviço ainda afetado nas cidades de Cotia, Osasco, Barueri e Taboão da Serra, afirmou o governo paulista.

Os reservatórios da Sabesp iniciaram um processo de recuperação no domingo, após o restabelecimento da energia elétrica, e a orientação é de que os consumidores da capital e Grande São Paulo economizem água até a completa normalização de todo o sistema de abastecimento.

(Por Letícia Fucuchima)

Escrito por Reuters

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DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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