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Fed deve debater riscos econômicos crescentes em sua próxima reunião

Placeholder - loading - Sede do Federal Reserve, em Washington 31/07/2013 REUTERS/Jonathan Ernst
Sede do Federal Reserve, em Washington 31/07/2013 REUTERS/Jonathan Ernst
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Por Howard Schneider

WASHINGTON (Reuters) - Desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assumiu o cargo em janeiro, ele tem implementado novas tarifas de importação -- com mais taxas a serem anunciadas --, iniciou demissões em massa e cortes de gastos no governo, arriscou uma ruptura política com a Europa e reconheceu que uma economia, que estava bem quando ele assumiu o poder, agora enfrenta alguns solavancos, ou até algo pior.

A confiança das empresas e dos consumidores caiu, algumas medidas de manufatura enfraqueceram e os preços das ações recuaram drasticamente, um possível precursor de gastos mais lentos entre as famílias mais ricas que têm sustentado o consumo geral.

O crescimento do emprego tem persistido em grande parte, e a inflação continua desacelerando, de acordo com os dados mais recentes, mas as tarifas impostas pelos EUA e as ações de retaliação dos parceiros comerciais aumentam a chance de uma reversão.

São muitos fatores para serem assimilados e, na próxima semana, as autoridades do Federal Reserve - os mais importantes tomadores de decisões econômicas dos EUA fora do novo governo - se reunirão em Washington para tentar entender como o cenário mudou desde sua última reunião em janeiro.

O chair do Fed, Jerome Powell, disse que 'não nos cabe criticar... ou elogiar' as decisões do governo, mas eles terão que gerir as consequências e, se o cenário em janeiro era incerto, os riscos que eram amplamente especulativos naquele momento se tornaram mais tangíveis.

Uma pesquisa recente da Reuters encontrou quase unanimidade entre os economistas de que os riscos de recessão no curto prazo aumentaram, enquanto alguns dos principais analistas econômicos afirmam que a desaceleração do crescimento pode ser acompanhada por preços ainda em alta.

Esses dois fatores juntos poderiam forçar Powell e seus colegas a fazer escolhas difíceis entre apoiar a economia e os empregos com cortes na taxa de juros ou manter os juros altos para garantir que a inflação e as expectativas de inflação permaneçam controladas.

Espera-se que o Fed mantenha os custos dos empréstimos estáveis na reunião de 18 e 19 de março, mas novas projeções econômicas mostrarão como o grupo de 19 autoridades vê os primeiros meses de Trump em termos de desemprego, inflação e crescimento, e a política monetária necessária em resposta.

Os investidores esperam que o Fed reduza os juros em 0,75 ponto percentual nos próximos nove meses, em comparação com 0,5 ponto que os membros projetaram em dezembro.

A possibilidade de conflito entre a meta de inflação de 2% do Fed e as metas de emprego tem se infiltrado nos discursos das autoridades, uma vez que a amplitude dos planos tarifários de Trump levantou preocupações de que eles pudessem causar um grande choque nos preços e, igualmente importante para o Fed, um choque nas expectativas do público.

Junto de outras ações que podem desacelerar o crescimento, como a demissão de funcionários federais e o cancelamento de contratos, os primeiros dias de Trump desencadearam um conjunto contraditório de forças que deixam o Fed avaliando se os fatores que podem aumentar os preços ou os que podem desacelerar o crescimento e o emprego passam a dominar.

O secretário do Tesouro, Scott Bessent, chamou o cenário de um período de 'desintoxicação' para afastar a economia dos gastos públicos. O secretário de Comércio, Howard Lutnick, disse que até mesmo uma recessão 'valeria a pena' para colocar em prática as políticas de Trump.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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