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Fed pode estar próximo de momento crítico em meio à incerteza tarifária

Placeholder - loading - Sede do Federal Reserve, em Washington 09/06/2006 REUTERS/Jim Bourg
Sede do Federal Reserve, em Washington 09/06/2006 REUTERS/Jim Bourg
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Por Ann Saphir e Howard Schneider

WASHINGTON (Reuters) - As autoridades do Federal Reserve, ao concordarem que as tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desestabilizaram seu senso de direção da economia, podem estar próximas de enfrentar um intenso debate interno sobre a resposta correta da política monetária, incluindo o equilíbrio de conflitos entre suas metas de inflação e de emprego.

Nas semanas desde que Trump anunciou e depois suspendeu um conjunto rígido de taxas de importação, os membros do Fed, incluindo o chair Jerome Powell, reconheceram que podem ser forçados a escolher entre garantir que a inflação permaneça controlada, uma vez que as tarifas podem elevar os preços, ou se concentrar no apoio ao emprego, com o crescimento enfraquecendo diante da incerteza generalizada das famílias e das empresas.

Essa discussão pode demorar semanas ou meses para chegar, permitindo que o Fed, por enquanto, continue com a taxa de juros onde está até que fique claro qual será a decisão final de Trump e o impacto que ela terá sobre os empregos, os preços e as perspectivas.

Os próximos dados devem produzir leituras fracas sobre a inflação, resultado de tendências sobre moradia e serviços que começaram a tomar forma no final do ano passado, enquanto outras evidências apontam para um aumento nas compras, à medida que os consumidores compram carros, computadores e outros produtos importados antes que as tarifas entrem em vigor, apoiando o crescimento e os empregos por enquanto.

Porém, quando Powell atualizar sua perspectiva econômica nesta quarta-feira, será em um ambiente em que ele e seus colegas parecem estar obtendo menos, em vez de mais, clareza sobre a direção das economias dos EUA e global.

Nos últimos dias, as autoridades têm esboçado cenários que vão desde cortes profundos nos juros para resgatar a economia da recessão até a continuidade da política monetária rígida a fim de conter a inflação e evitar que o público perca a confiança em sua capacidade de manter as pressões dos preços sob controle.

'A nova política tarifária é um dos maiores choques a afetar a economia dos EUA em muitas décadas', disse o diretor do Fed Christopher Waller na segunda-feira.

Se Trump prosseguir com todas as tarifas anunciadas até o momento, incluindo aquelas atualmente suspensas, 'seu impacto sobre a produção e o emprego poderá ser mais duradouro e um fator importante para determinar a postura apropriada da política monetária'.

Outras autoridades têm advertido que o Fed deve adotar uma abordagem de 'esperar para ver' até que os dados apontem para uma direção ou outra.

Outros ainda têm enfatizado a necessidade de orientar a política monetária para o controle da inflação, pois temem que qualquer outra abordagem possa corroer a fé do público no Fed, permitir que as expectativas de inflação subam e forçar uma resposta ainda mais agressiva.

O fato de o Fed estar enfrentando esse debate é um retrocesso em relação ao ano passado, quando um 'pouso suave' parecia estar ao alcance, com os aumentos anuais de preços caindo para 2% e a taxa de desemprego permanecendo igual ou abaixo da taxa de aproximadamente 4,2% estimada como pleno emprego.

Em vez disso, voltou-se a falar de conceitos como a 'taxa de sacrifício' - ou quanto desemprego pode ser necessário para manter a inflação sob controle. A volatilidade do mercado aumentou, com condições financeiras mais rígidas que podem deprimir a atividade econômica.

De acordo com a abordagem atual, as autoridades dizem que o resultado depende ostensivamente de qual das metas do Fed, a inflação ou o desemprego, parece estar se desviando mais do curso e ser mais difícil de restaurar.

Porém, dentro disso, pode haver uma grande variedade de opiniões sobre os riscos, diferentes interpretações dos dados e diferentes cálculos sobre como distribuir os custos para corrigir quaisquer problemas que surjam - tolerar um pouco mais de desemprego se a inflação parecer ser o maior risco ou tolerar o risco de uma inflação mais alta se o emprego e o crescimento começarem a cair seriamente.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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