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Fernández se reúne com Macri para discutir transição, com futuro incerto na Argentina

Placeholder - loading - Presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, chega à Casa Rosada, em Buenos Aires 28/10/2019 REUTERS/Ricardo Moraes
Presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, chega à Casa Rosada, em Buenos Aires 28/10/2019 REUTERS/Ricardo Moraes
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Por Adam Jourdan

BUENOS AIRES (Reuters) - O presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, e o líder derrotado em sua tentativa de reeleição, Mauricio Macri, reuniram-se nesta segunda-feira para buscar uma maneira de amenizar a difícil transição política no país, depois que os peronistas reconquistaram o poder e levarão a esquerda novamente ao palácio presidencial em dezembro.

A reunião de uma hora de duração, realizada após Fernández ter conquistado uma vitória decisiva sobre Macri em uma eleição no domingo, representou uma espécie de oferta de paz em meio a uma crise econômica que atingiu os quase 45 milhões de argentinos e deixou o país a caminho de um calote.

Como Macri e Fernández irão trabalhar juntos nas próximas semanas antes de o novo governo tomar posse em 10 de dezembro será fundamental. A Argentina vai negociar com os credores de mais de 100 bilhões de dólares em dívidas, as reservas estão diminuindo e a inflação está altíssima.

Os dois líderes não falaram com jornalistas após a reunião realizada de manhã na Casa Rosada, mas o ministro da Fazenda, Hernán Lacunza, disse em entrevista coletiva que os dois haviam tido um 'bom diálogo'.

Fernández enfrenta um grande desafio para revitalizar a economia argentina, que ficou em recessão por grande parte do ano passado, enquanto enfrenta uma montanha crescente de pagamentos de dívidas em meio a preocupações de que o país possa ser forçado a um calote.

Investidores, que acompanharam de perto as reviravoltas da eleição, agora estão em busca de sinais de Fernández sobre as prováveis políticas econômicas e a composição de sua equipe, e também em qual será o papel de sua vice-presidente, Cristina Kirchner, que comandou o país de 2007 a 2015.

O setor agrícola do país --o principal motor das exportações argentinas-- também está procurando sinais de como o presidente eleito entrará em contato com o setor, com alguns temendo que ele adote medidas mais protecionistas.

O peso argentino fechou com alta de 0,65% nesta segunda-feira, com a cotação subindo depois que o banco central aumentou os controles sobre as compras de moedas nas primeiras horas da manhã.

Os títulos da Argentina em dólar caíam 1,6% em média, enquanto o índice de risco-país subiu 100 pontos.

Os argentinos colocaram o país em uma direção diferente depois dos quase quatro anos de Macri, que tentou impulsionar reformas de mercado, mas que enfrentou uma forte desaceleração da economia desde o ano passado.

'A verdade é que estou feliz com a mudança, não queríamos continuar com o mesmo governo e espero que as coisas mudem um pouco agora para todos, porque estava ruim', disse Ramora Pérez, de 61 anos, em Buenos Aires.

As autoridades argentinas estão se preparando para negociações difíceis com os credores de mais de 100 bilhões de dólares em uma dívida soberana, que se tornou dolorosamente cara para o país.

(Por Adam Jourdan)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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