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Fiat Chrysler e PSA chegam a acordo sobre fusão de US$50 bilhões

Placeholder - loading - 08/11/2019 REUTERS/Stephane Mahe
08/11/2019 REUTERS/Stephane Mahe
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Por Gilles Guillaume e Giulio Piovaccari

PARIS/MILÃO (Reuters) - A Fiat Chrysler e a proprietária da Peugeot, a PSA, chegaram a um acordo vinculante sobre uma fusão avaliada em cerca de 50 bilhões de dólares e que deverá remodelar a indústria automotiva global.

A PSA, da França, e a Fiat-Chrysler (FCA), ítalo-americana, que ainda não decidiram o nome de sua nova empresa, agora vão começar a cumprir a promessa de reduzir custos do grupo combinado em 3,7 bilhões de euros por ano sem fechar fábricas.

Isso será ainda mais difícil com políticos e sindicatos fortes da França e da Itália preocupados com a perda de empregos em uma companhia que será o quarto maior grupo automotivo do mundo e que emprega atualmente cerca de 400 mil pessoas.

'O grupo resultante da fusão terá que fazer grandes economias e provavelmente também fechar fábricas, mesmo que a escolha das palavras dos presidentes-executivos seja diferente', disse Frank Schwope, analista de automóveis do NordLB, após o anúncio do acordo nesta quarta-feira.

No Brasil, o grupo combinado deve ultrapassar General Motors e Volkswagen em vendas de veículos. No acumulado de janeiro a setembro, FCA e PSA registram 395,5 mil licenciamentos ante 345,75 mil da GM e 304,6 mil do grupo Volkswagen, segundo dados da Fenabrave.

No país, maior mercado da Fiat fora da Itália, a FCA possui duas fábricas de veículos - Betim (MG) e Goiana (PE) - com capacidade total para cerca de 1 milhão de carros por ano, além de duas fábricas de motores capazes de produzir 1,4 milhão de propulsores a cada ano. Já a PSA tem um polo automotivo em Porto Real (RJ), incluindo fábricas de veículos e motores.

O grupo terá as marcas Fiat, Jeep, Dodge, Ram, Chrysler, Alfa Romeo, Maserati, Peugeot, Citroen, DS, Opel e Vauxhall, incluindo carros populares, de luxo, utilitários esportivos e veículos comerciais.

O anúncio ocorreu cerca de cinco meses depois que a FCA desistiu de negociações para uma fusão com a Renault.

'Neste momento nada está decidido. Estamos avaliando quais são as oportunidades', disse a jornalistas o presidente-executivo da PSA, Carlos Tavares, que vai comandar a companhia combinada como presidente-executivo.

PSA e FCA afirmaram que esperam que a fusão seja concluída nos próximos 12 a 15 meses. A FCA deverá se reunir com representantes de trabalhadores para discutir a operação na sexta-feira.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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