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CORREÇÃO-Fim de moratória de pesca ameaça boto-rosa da Amazônia, diz bióloga

Placeholder - loading - Bióloga Vera da Silva, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), examina boto-rosa, em Uarini, no Estado do Amazonas 20/01/2020 REUTERS/Bruno Kelly
Bióloga Vera da Silva, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), examina boto-rosa, em Uarini, no Estado do Amazonas 20/01/2020 REUTERS/Bruno Kelly
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(Corrige 9º parágrafo do texto para mostrar que reserva é administrada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas, não pelo Ibama)

Por Bruno Kelly

RESERVA MAMIRAUÁ, Amazonas (Reuters) - O boto da Amazônia é um mamífero inteligente e amistoso que parece sorrir e se ruborizar como um humano quando se entusiasma.

Mas há quem tema que o maior golfinho de água doce do mundo esteja ameaçado novamente no Brasil, onde pescadores o caçam e matam ilegalmente para usá-lo de isca para o peixe piracatinga.

Uma moratória legal à pesca da piracatinga terminou no mês passado, o que levou ambientalistas e pesquisadores a pedirem sua renovação – como a bióloga Vera da Silva, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), que trabalha para preservar os botos há 25 anos.

'Eu até hoje não canso, eu sou encantada cada dia por esses animais. São animais fascinantes', disse Vera enquanto sua equipe usava uma rede para colher botos a serem examinados, medidos, marcados e soltos novamente na Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá.

'Hoje nós capturamos esses animais e a gente ficou ouvindo a mãe chamando o filhote e o filhote chamando pela mãe numa relação super forte que existe até que ele se torne independente, depois de 2 ou 3 anos de vida', contou.

Como outros golfinhos, eles emitem sons semelhantes a assobios através de respiradouros para se comunicarem debaixo da água.

O que os diferencia é uma transformação lenta do cinza para o rosa à medida que envelhecem. O comportamento e a exposição à luz solar também influenciam as mudanças de cor dos botos. Eles podem ficar rosa choque como um flamingo.

Por serem ativos na corte e no acasalamento, eles deram origem a uma lenda amazônica segundo a qual o boto se transforma em um belo homem à noite para seduzir as mulheres do vilarejo.

A reserva Mamirauá, administrada pela Secretraria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas, se estende por 11 mil quilômetros quadrados de floresta tropical e fica a três dias de barco de Manaus, capital do Estado.

Os botos são levados a um centro de pesquisa flutuante na reserva, onde membros da equipe de Vera da Silva retiram amostras de sangue e usam uma seringa para tirar leite das mães golfinhos para fazer testes.

Embora eles sejam relativamente abundantes, e encontrados nas vastas bacias dos rios Amazonas e Orinoco, Vera teme que os botos amazônicos desapareçam, como aconteceu com o boto chinês de Yangtzé em 2006 depois de anos de pesca predatória e poluição.

'Não queremos que os botos se tornem só uma lenda aqui da Amazônia', disse ela.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

Datas e Locais:

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