Fique atento ao tipo de sangue de seu pet!
Para especialistas do exterior, é crucial se ater aos grupos sanguíneos, principalmente, em casos emergenciais
Publicada em
De acordo com um portal mexicano, ter ciência de qual é o tipo de sangue do seu animal de estimação pode ser muito útil, especialmente, em casos de emergência.
Os cachorros, por sua vez, possuem oito grupos sanguíneos, enquanto, os gatos têm três. Bem diferente o ser humano, não é?
Gatos
Os felinos têm três grupos sanguíneos A, B e AB.
De acordo com a médica veterinária e zootecnista da Universidade Nacional Autônoma de México, Paola Torres, a presença dos grupos sanguíneos depende das raças e da zona geográfica, mas, o mais frequente é o A e o menos comum é e AB.
No sangue felino há aloanticorpos naturais contra outros grupos sanguíneos. Em outras palavras: Se um gato, que precisa de transfusão receber apenas um milímetro de sangue, não correspondente, isso pode levar a morte do animal porque ele tem anticorpos. Então, é de extrema relevância se certificar que o doador e o receptor são compatíveis.
Cães
Já os cachorros possuem oito tipos sanguíneos: DEA-1.1, DEA-1.2, DEA-3, DEA-4, DEA-5, DEA-6, DEA-7, DEA-8.
DEA é uma sigla em inglês, que significa ‘Dog Erythrocyte Antigen’.
Uma curiosidade, segundo Tores, é que aquele bicho que pertence ao grupo DEA-1.1 apresenta o maior risco de reações, e tem maior poder antigênico, aliás, os integrantes desse mesmo agrupamento, também, é o doador universal.
Nos cães, não há aloantígenos pré-formadas contra algum grupo sanguíneo. Então, não é preciso realizar provas de compatibilidade ao fazer uma transfusão. ‘’A única exceção é se o cachorro recebeu doação há uns quatro ou cinco dias, nesse período, ele podia desenvolver um anticorpo, mas passado disso, já não há mais nenhum risco, aponta a veterinária Mexicana.
SALA DE BATE PAPO