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Fitch descarta elevar classificação de crédito do Brasil no curto prazo

Placeholder - loading - Escritório da Fitch Ratings em Londres 27/05/2020. REUTERS/Dylan Martinez/File Photo
Escritório da Fitch Ratings em Londres 27/05/2020. REUTERS/Dylan Martinez/File Photo
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Por Luciana Magalhaes e Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - A agência Fitch não deve elevar a classificação de risco de crédito do Brasil no curto prazo devido a dúvidas de que o país será capaz de melhorar significativamente suas contas públicas, apesar do crescimento econômico melhor do que o esperado, disse à Reuters Todd Martinez, codiretor de riscos soberanos das Américas da Fitch.

A agência atualmente classifica o crédito do Brasil como BB, com perspectiva estável, dois níveis abaixo do chamado grau de investimento.

'Para elevar a classificação de crédito do Brasil, precisaríamos ter mais confiança na capacidade do governo de gerar superávits primários', disse Martinez em entrevista na quinta-feira.

No início desta semana, a agência Moody's elevou a classificação de crédito do Brasil para apenas um nível abaixo do grau de investimento, em um voto de confiança para o país, que perdeu seu status de baixo risco há quase uma década.

A Fitch, no entanto, está mantendo uma postura mais conservadora do que a Moody's, que elevou as classificações de emissor de longo prazo e títulos sêniores sem garantia do Brasil para Ba1, de Ba2, com perspectiva positiva.

Martinez, da Fitch, observou que a atividade econômica no Brasil continuou a surpreender positivamente. Atualmente, os economistas esperam que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça em torno de 3% em 2024.

'Mas as contas públicas continuam sendo um ponto fraco, com repercussões na confiança, nas taxas de câmbio e, portanto, no crescimento', disse ele.

Por outro lado, Martinez elogiou os esforços do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para melhorar a situação fiscal, com mudanças em suas regras tributárias e um acordo recente para reverter as isenções da folha de pagamentos.

Apesar destes movimentos, a Fitch ainda vê o déficit primário subindo para 1,0% do PIB em 2025, de 0,6% neste ano, antes de cair para 0,8% em 2026. Com base nas expectativas atuais da agência para crescimento e taxas de juros, isso elevaria a relação entre dívida bruta e PIB de 77,8% este ano para 83,9% até 2026.

Assim como a Fitch, a agência de classificação de risco Standard & Poor's mantém o Brasil dois níveis abaixo do grau de investimento, com classificação BB e perspectiva estável.

Mas Lula e sua equipe econômica sonham com o Brasil recuperando o grau de investimento perdido em 2015. No fim de setembro, em visita a Nova York, o presidente se encontrou com representantes das três agências de classificação de risco para discutir a nota de crédito do Brasil.

(Reportagem de Luciana Magalhães e Fabricio de Castro)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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