FMI vê desaceleração menor na região da América Latina e Caribe este ano
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NOVA YORK (Reuters) - O Fundo Monetário Internacional melhorou sua visão para o crescimento da produção econômica na América Latina e Caribe em 2024 para 2,0%, em relação à estimativa de janeiro de 1,9%, embora ainda espere uma desaceleração, disse o Fundo nesta terça-feira em seu mais recente relatório Perspectiva Econômica Global.
O aumento de 2,0% do PIB previsto para 2024 em toda a região se compara a 2,3% em 2023 e a uma previsão de 2,5% em 2025.
A desaceleração geral do crescimento se deve, em parte, a taxas de crescimento menores nas maiores economias da região. No entanto, a estimativa de crescimento de 2,2% do Brasil para este ano é 0,5 ponto percentual maior do que a visão de janeiro.
A estimativa de 2,4% do México está 0,3 ponto percentual abaixo da estimativa de três meses atrás.
Esses números representam uma desaceleração em relação ao crescimento da produção de 2023, que foi de 2,9% para o Brasil e 3,2% para o México.
'No Brasil, o crescimento deve moderar para 2,2% em 2024 diante da consolidação fiscal, efeitos defasados da política monetária ainda apertada e uma contribuição menor da agricultura', avaliou o FMI.
Para o México, o Fundo citou uma contração no setor industrial como determinante para a desaceleração do crescimento previsto, enquanto o aumento dos gastos do governo seria um pilar do crescimento esperado para este ano.
Em outras partes da região, o FMI espera que a contração da Argentina se aprofunde para 2,8% este ano, em comparação com a queda de 1,6% de 2023, com a inflação anualizada ao consumidor sendo vista um pouco abaixo de 250%. O Fundo prevê um saldo em conta corrente de -0,9% do PIB, em comparação com os -3,5% do ano passado.
Colômbia, Chile e Peru devem crescer a taxas mais rápidas do que no ano passado. A estimativa de crescimento de 1,1% do PIB da Colômbia se compara aos 0,6% do ano passado, a expansão do Chile deve acelerar de 0,2% para 2,0% e a expansão de 2,5% do Peru segue-se a uma contração de 0,6% em 2023.
(Reportagem de Rodrigo Campos)
Escrito por Reuters
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