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'Foi uma honra', diz Merkel ao se despedir da liderança de partido

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Por Paul Carrel

HAMBURGO (Reuters) - A chanceler alemã, Angela Merkel, se despediu nesta sexta-feira do cargo de líder da União Democrata-Cristã (CDU) com um discurso emotivo, à medida que o partido conservador se reúne para escolher um sucessor que terá grandes chances de também substituí-la na liderança do país.

Os principais candidatos são Annegret Kramp-Karrenbauer, aliada de Merkel e vista como a opção da continuidade, e Friedrich Merz, adversário da chanceler que tem questionado a garantia de asilo concedida pela chanceler e que acredita que a Alemanha, maior economia da Europa, deveria contribuir mais para a União Europeia.

Em outubro, Merkel anunciou que renunciaria como líder do partido, mas permaneceria no cargo de chanceler, em um esforço para administrar sua saída após uma série de crises desde 2015, quando tomou a polêmica decisão de manter as fronteiras da Alemanha abertas para refugiados fugindo de guerras no Oriente Médio.

Nesta sexta-feira, durante congresso da CDU em Hamburgo, Merkel expressão gratidão pela oportunidade de liderar o partido por 18 anos, 13 deles como chanceler, durante os quais dominou a política europeia e se consolidou como a principal gestora de crises da região.

'Foi um grande prazer para mim, foi uma honra', disse, sendo ovacionada por quase 10 minutos e lutando para segurar as lágrimas.

Descrevendo os múltiplos desafios que a Alemanha tem pela frente, da mudança rápida da tecnologia às mudanças climáticas e à tendência global de abandonar o multilateralismo para defender os interesses nacionais, Merkel disse: 'Em tempos como estes, vamos defender nossas visões progressistas, nosso modo de vida, tanto em casa como no exterior'.

'A CDU em 2018 não deve olhar para trás, mas olhar para frente, com novas pessoas... mas com os mesmos valores', acrescentou a chanceler, que tem dito que permanecerá neutra na escolha de seu sucessor na liderança do partido.

O novo líder da CDU será escolhido por 1.001 delegados que votarão durante congresso do partido em Hamburgo. O vencedor provavelmente representará a legenda na próxima eleição federal, marcada para outubro de 2021.

Levantamento feito pelo instituto Infratest dimap para a emissora ARD mostrou, na quinta-feira, que 47 por cento dos membros da CDU preferem Kramp-Karrenbauer como nova líder, contra 37 por cento que são a favor da escolha de Merz, e 12 por cento do ministro da Saúde, Jens Spahn.

Merz, de 63 anos, que perdeu uma disputa política para Merkel em 2002 e está voltando para a política após uma década no setor empresarial, é apoiado por membros da CDU que estão insatisfeitos com Merkel. Nesta semana, Merz ganhou apoio do veterano do partido e ex-ministro de Finanças Wolfgang Schaeuble.

Escrito por Thomson Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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