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Forças israelenses invadem cidade do sul de Gaza, hospitais ficam sobrecarregados

Placeholder - loading - Palestinos no hospital Nasser em Khan Younis  5/12/2023   REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
Palestinos no hospital Nasser em Khan Younis 5/12/2023 REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
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Por Arafat Barbakh e Mohammad Salem

GAZA (Reuters) - As forças israelenses lançaram nesta terça-feira sua ofensiva contra a principal cidade do sul da Faixa de Gaza, onde os hospitais ficaram lotados de palestinos feridos e mortos.

No que parece ser o maior ataque terrestre desde o colapso da trégua na semana passada, os moradores disseram que os tanques israelenses entraram na parte leste de Khan Younis pela primeira vez, cruzando a cerca da fronteira israelense e avançando para o oeste.

Alguns deles assumiram posições dentro de Bani Suhaila, na periferia leste de Khan Younis, enquanto outros continuaram mais adiante e ficaram estacionados perto de um conjunto habitacional financiado pelo Catar, chamado Hamad City, disseram os moradores.

Os israelenses, que tomaram a metade norte de Gaza no mês passado antes de fazer uma pausa para a trégua de uma semana, dizem que agora estão estendendo sua campanha terrestre para o resto do enclave para cumprir seu objetivo de aniquilar os combatentes do Hamas.

'Estamos avançando para o segundo estágio agora. Uma segunda fase que será difícil do ponto de vista militar', disse o porta-voz do governo, Eylon Levy, aos repórteres.

Israel está aberto a um 'feedback construtivo' sobre a redução dos danos aos civis, desde que o conselho seja consistente com seu objetivo de destruir o Hamas, afirmou ele.

No principal hospital de Khan Younis, o Nasser, os feridos chegavam de ambulância, carro, caminhão e carroça de burro, após o que os sobreviventes descreveram como um ataque que atingiu uma escola que estava sendo usada como abrigo para os deslocados.

Dentro de uma enfermaria, quase todos os centímetros do chão estavam ocupados pelos feridos, com os médicos correndo de paciente em paciente enquanto os parentes choravam.

Um médico carregou o pequeno corpo de um menino morto em um agasalho de corrida e o colocou em um canto, com os braços estendidos sobre o azulejo manchado de sangue. No chão, ao lado dele, cercados por bandagens descartadas e luvas de borracha, tinham um menino e uma menina feridos, com os membros emaranhados nos suportes que seguravam as gotas de soro em seus braços.

Duas meninas estavam sendo tratadas, ainda cobertas de poeira do desabamento da casa que havia soterrado sua família.

'Meus pais estão sob os escombros', soluçava uma delas. 'Eu quero minha mãe, eu quero minha mãe, eu quero minha família.'

Do lado de fora, homens carregavam cadáveres em panos brancos e ensanguentados para serem levados para os funerais. Cerca de uma dúzia de corpos jazia no chão. Cinco ou seis foram levados em um carrinho de motocicleta.

Aisha al-Raqb, uma mulher de 70 anos, disse que seu filho Iyad estava entre os mortos e estendeu uma mão manchada de sangue.

'Este é o sangue dele. Este é o seu precioso sangue. Que Alá tenha misericórdia de sua alma. Meu querido. Eu (quero) sentir o cheiro dele, sentir o cheiro dele, oh Deus, oh Deus', declarou ela.

O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashra al-Qidra, disse que pelo menos 43 cadáveres já haviam chegado ao hospital Nasser naquela manhã, e temia-se que dezenas de outros estivessem presos sob escombros ou em locais inseguros para que as ambulâncias pudessem recuperá-los.

'Os hospitais no sul da Faixa de Gaza estão em colapso total, não conseguem lidar com a quantidade e a situação dos ferimentos que chegam aos hospitais', disse ele.

Washington pediu a seu aliado Israel que faça mais para reduzir os danos aos civis na próxima fase da guerra de Gaza, que Israel lançou em represália a um ataque de 7 de outubro por combatentes do Hamas que invadiram cidades, matando 1.200 pessoas e fazendo 240 reféns, de acordo com contagem de Israel.

Desde então, o bombardeio sem precedentes de Israel na Faixa de Gaza expulsou 80% dos 2,3 milhões de habitantes de suas casas, a maioria se aglomerando nas áreas do sul, agora na linha de fogo.

De acordo com autoridades de saúde de Gaza consideradas confiáveis pelas Nações Unidas, mais de 15.800 pessoas foram confirmadas como mortas, com milhares de outras desaparecidas e podendo estar enterradas sob escombros.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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