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França homenageia vítimas dos ataques ao Charlie Hebdo 10 anos depois

Placeholder - loading - Flores e vela do lado de fora da sede da revista satírica francesa Charlie Hebdo no quinto aniversário dos ataques de militantes radicais islâmicos ao escritório da publicação em Paris 07/01/2020 REUT
Flores e vela do lado de fora da sede da revista satírica francesa Charlie Hebdo no quinto aniversário dos ataques de militantes radicais islâmicos ao escritório da publicação em Paris 07/01/2020 REUT
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Por Elizabeth Pineau

PARIS (Reuters) - A França homenageou nesta terça-feira as vítimas do ataque mortal à revista satírica Charlie Hebdo, há 10 anos, que deu início a uma série de ataques de militantes islâmicos no país e alimentou um debate sobre a liberdade de imprensa que ainda persiste.

Dois homens armados, mascarados e ligados à Al Qaeda, com fuzis de assalto, invadiram os escritórios da Charlie Hebdo e mataram 12 pessoas. Os agressores queriam se vingar em nome do Profeta Maomé, quase uma década depois que o semanário ateu e frequentemente provocativo publicou charges que zombavam do Profeta.

Os assassinatos geraram uma onda de simpatia nacional expressa no slogan 'Je Suis Charlie' (Eu sou Charlie) e provocaram um debate apaixonado sobre liberdade de expressão e religião na França secular.

'Houve cenas que jamais esquecerei', disse à Reuters o ex-presidente francês François Hollande. 'Tivemos que agir e o fizemos de forma responsável, cientes de que ainda não tínhamos terminado e que haveria outras tragédias. E houve.'

O atual presidente, Emmanuel Macron, e a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, liderarão as comemorações, que incluem uma cerimônia de colocação de coroas de flores e um minuto de silêncio em três locais da capital.

A filial da Al Qaeda no Iêmen colocou o então editor da Charlie Hebdo, Stephane Charbonnier, em sua 'lista de procurados' depois que a revista publicou pela primeira vez as imagens do Profeta Maomé em 2006.

Dois agressores nascidos e criados na França invadiram os escritórios da Charlie Hebdo em 7 de janeiro de 2015, disparando tiros. Eles mataram oito membros da equipe editorial, incluindo Charbonnier, e quatro outras pessoas antes de serem mortos a tiros pela polícia.

Nos dois dias seguintes, outro homem nascido na França matou uma policial e quatro reféns judeus em um supermercado kosher em um subúrbio de Paris. Ele também foi morto a tiros pela polícia.

Mais de 250 pessoas foram mortas na França em decorrência da violência de militantes radicais islâmicos desde então, revelando a luta que o país tem enfrentado para combater a ameaça representada pelos militantes.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

O aniversário provocou uma reflexão renovada na França sobre a liberdade de imprensa. Hollande expressou preocupação com o fato de haver uma crescente autocensura decorrente do medo.

'Devemos publicar desenhos, projetar certas imagens ou compilar relatórios quando sabemos que eles podem ferir personalidades ou comunidades? Há uma forma de autocensura que se enraizou', disse ele.

O Charlie Hebdo publicou uma edição especial para marcar o aniversário, retratando um homem sentado na coronha de uma arma em frente à palavra 'Indestrutível!' em sua capa.

'Hoje, os valores do Charlie Hebdo -- como humor, sátira, liberdade de expressão, ecologia, secularismo, feminismo, para citar alguns -- nunca estiveram tão ameaçados', disse em um editorial.

O jornalismo sem tabus do Charlie Hebdo divide a França. Para os muçulmanos, qualquer representação do Profeta Maomé é uma blasfêmia.

Os críticos do Charlie Hebdo o acusam de passar dos limites e cair na islamofobia ao publicar repetidamente caricaturas do Profeta Maomé. A revista nega isso e diz que satiriza todas as religiões, inclusive o cristianismo.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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