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Funai envia expedição para proteger tribo isolada da Amazônia

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Por Anthony Boadle

BRASÍLIA (Reuters) - Indigenistas e colaboradores da Fundação Nacional do Índio (Funai) iniciaram uma missão para procurar membros de uma tribo da Amazônia que teve pouco ou nenhum contato com o mundo exterior para afastá-los de um grupo indígena rival e evitar um conflito sangrento.

A Funai informou nesta quinta-feira que a expedição partiu para a reserva do Vale do Javari (AM), região que é maior do que a Áustria e tem a maior concentração mundial de tribos jamais contatadas.

A tribo korubo se dispersou e separou na floresta, aparentemente devido à presença crescente de pescadores ilegais na reserva. Com recursos escassos, a Funai tem tido dificuldade de coibir tais atividades.

O grupo mais isolado está agora a 20 quilômetros do povo matis, com o qual travou uma batalha letal em 2014, disse Bruno Pereira, líder da expedição.

O objetivo da Funai é proteger o grupo incentivando-o a se reencontrar e ficar com outros korubos menos isolados que moram no norte do Rio Coari.

'O melhor cenário seria um encontro no qual consigam conversar com seus familiares tribais e decidam ficar na região do Coari', disse Pereira. 'O pior caso seria uma luta com os matis que resultasse em mortes'.

Também poderia ser devastador se os korubos desaparecerem na floresta depois de terem tido contato com pessoas de fora e contraírem doenças comuns às quais não são imunes, afirmou.

A expedição é a maior já organizada pela Funai em duas décadas desde que adotou a diretriz de só contatar tribos isoladas em emergências, como resultado do assassinato de um pescador, morto a golpes de porrete por korubos em 1995.

A jornada, que pode levar meses, foi endossada pelo novo diretor da agência, o general aposentado do Exército Franklimberg Ribeiro de Freitas, que defendeu o trabalho da entidade com tribos isoladas e jamais contatadas.

A reserva do Vale do Javari, a segunda maior do país, só atrás da reserva dos ianomâmis, se estende por mais de 85.444 quilômetros quadrados rumo à fronteira peruana.

O presidente Jair Bolsonaro é um crítico da vasta ocupação de terras por reservas indígenas por vê-la como um obstáculo ao desenvolvimento comercial, uma postura que vem incentivando invasões de mineiros e madeireiros ilegais.

Escrito por Thomson Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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