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Funcionário de usina nuclear controlada pela Rússia é morto pela Ucrânia em ataque com carro-bomba

Placeholder - loading - Ataque de carro-bomba que matou funcionário da usina nuclear ucraniana de Zaporizhzhia 04/10/2024 Comitê Investigavo Russo/Divulgação via REUTERS
Ataque de carro-bomba que matou funcionário da usina nuclear ucraniana de Zaporizhzhia 04/10/2024 Comitê Investigavo Russo/Divulgação via REUTERS

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MOSCOU (Reuters) - Um funcionário da usina nuclear de Zaporizhzhia, controlada pela Rússia, no sul da Ucrânia, foi morto na manhã desta sexta-feira em um ataque com carro-bomba que, segundo a inteligência militar ucraniana, puniu um 'criminoso de guerra'.

O Comitê Investigativo da Rússia, que investiga crimes graves, disse que o funcionário, Andrei Korotkiy, morreu após uma bomba colocada sob seu carro explodir perto de sua casa na cidade de Enerhodar, onde a usina está localizada.

Korotkiy trabalhava no departamento de segurança da fábrica, disse o Comitê. Foi aberto um processo criminal para investigar sua morte.

A inteligência militar ucraniana publicou um vídeo de seu carro explodindo e, em um comunicado, chamou Korotkiy de 'criminoso de guerra' e colaborador, acusando-o de reprimir ucranianos, entregar à Rússia uma lista de funcionários da usina e apontar pessoas com opiniões pró-ucranianas.

'A Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia lembra às pessoas que todo criminoso de guerra será punido de forma justa', disse a agência ucraniana em seu canal oficial do Telegram.

As autoridades da usina condenaram as autoridades ucranianas por orquestrarem o assassinato.

'Este é um ato horrível e desumano', disse o diretor da usina, Yuri Chernichuk, prometendo punição para os agressores.

'Um ataque aos funcionários que garantem a segurança da instalação nuclear é uma medida imprudente e ultrajante', acrescentou.

As forças russas tomaram a usina de Zaporizhzhia, a maior da Europa, com seis reatores, logo após invadirem na Ucrânia em fevereiro de 2022, no que Moscou chamou de 'operação militar especial'. A usina não está operando atualmente.

Os dois lados têm se acusado regularmente de organizar ataques à usina, o que ambos negam.

O órgão de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU), a Agência Internacional de Energia Atômica, colocou monitores permanentemente na usina. A agência pediu aos dois lados que se abstivessem de qualquer ataque à usina.

(Reportagem da Reuters)

Escrito por Reuters

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