Funcionários de candidato antiguerra barrado são presos antes de eleição na Rússia
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Por Lucy Papachristou
LONDRES (Reuters) - Vários funcionários e voluntários da campanha presidencial de Boris Nadezhdin, candidato russo banido das eleições, foram presos no que ele classificou de tentativa das autoridades de minar esforços de monitoramento do pleito presidencial no final desta semana.
Pelo menos um funcionário de Nadezhdin disse que foi fisicamente atacado às vésperas da eleição, que ocorre de 15 a 17 de março.
Embora Nadezhdin tenha admitido semanas atrás que não tem chance de aparecer nas cédulas, os gabinetes do político antiguerra permaneceram ativos enquanto ele dizia que arrecadava fundos para treinar observadores eleitorais e conduzir pesquisas de boca de urna.
Pelo menos 17 associados de Nadezhdin foram detidos desde que ele foi proibido de concorrer em fevereiro, segundo a sua equipe e reportagens da imprensa russa, embora esteja praticamente garantida a vitória do presidente Vladimir Putin para mais um mandato de seis anos seja.
A filial de Vladivostok de Nadezhdin, no Extremo Oriente da Rússia, disse que pelo menos três funcionários foram detidos na manhã desta quarta-feira e que o paradeiro de outros dois segue desconhecido.
Um dos detidos, Igor Krasnov, chefe da filial local, recebeu seis dias de prisão administrativa sob um estatuto que trata de propaganda anti-LGBT.
(Reportagem de Lucy Papachristou)
Escrito por Reuters
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