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Fundador do Fórum Econômico Mundial deixa cargo de presidente do conselho

Placeholder - loading - Klaus Schwab faz discurso de boas-vindas na 55ª reunião anual do Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos, Suíça 21/01/2025 REUTERS/Yves Herman
Klaus Schwab faz discurso de boas-vindas na 55ª reunião anual do Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos, Suíça 21/01/2025 REUTERS/Yves Herman
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Por Dave Graham

ZURIQUE (Reuters) - Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, cuja reunião anual de líderes empresariais e políticos no resort montanhoso suíço de Davos se tornou um símbolo da globalização, renunciou ao cargo de presidente do conselho de administração.

O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), sediado em Genebra, fez o anúncio nesta segunda-feira, depois de revelar no início do mês que Schwab, de 87 anos, que há décadas é o rosto do encontro de Davos, estaria deixando o cargo, sem dar um cronograma definido.

'Após meu recente anúncio, e ao entrar em meu 88º ano de vida, decidi deixar o cargo de presidente e de membro do Conselho de Administração, com efeito imediato', disse Schwab em um comunicado divulgado pelo WEF.

O fórum não informou por que ele estava deixando o cargo.

O conselho do WEF disse no comunicado que aceitou a renúncia de Schwab em uma reunião extraordinária em 20 de abril, com o vice-presidente Peter Brabeck-Letmathe passando a atuar como presidente interino enquanto se iniciava a busca por um novo presidente.

Schwab, nascido na Alemanha, fundou o WEF em 1971 com o objetivo de criar um fórum para que os formuladores de políticas e os principais executivos de empresas pudessem abordar as principais questões globais.

O vilarejo de Davos gradualmente se tornou um ponto fixo no calendário internacional em janeiro, quando líderes políticos, CEOs e celebridades se reunem na discreta e neutra Suíça para discutir a agenda do ano seguinte.

CRITICISMO

Amplamente considerado como um líder de torcida pela globalização, o encontro do WEF em Davos tem, nos últimos anos, atraído críticas de oponentes de esquerda e de direita, por ser considerado um local de conversação elitista e distante da vida das pessoas comuns.

Com sede acima do Lago Genebra, no outro extremo da Suíça em relação a Davos, o WEF também teve que lidar com relatórios negativos sobre sua cultura interna.

No ano passado, o Wall Street Journal disse que a diretoria do WEF estava trabalhando com um escritório de advocacia para investigar sua cultura no local de trabalho, depois que o jornal relatou alegações de assédio e discriminação no fórum. O WEF negou as alegações.

Abalado pela crise financeira global de 2007-2009, o WEF também tem sido afetado por tensões geopolíticas desde a invasão russa da Ucrânia em 2022 e por políticas comerciais mais protecionistas dos EUA. Alguns analistas o veem como uma instituição em declínio.

Schwab previu que a globalização seria alvo de críticas muito antes de Donald Trump ganhar a presidência dos EUA e de o Reino Unido votar pela saída da União Europeia em 2016, eventos que os analistas atribuíram ao descontentamento com a ordem econômica vigente.

'Uma reação cada vez maior contra os efeitos (da globalização), especialmente nas democracias industriais, está ameaçando um impacto muito perturbador sobre a atividade econômica e a estabilidade social em muitos países', escreveram Schwab e seu colega Claude Smadja em um artigo de opinião em 1996.

'O clima nessas democracias é de impotência e ansiedade, o que ajuda a explicar o surgimento de um novo tipo de políticos populistas.'

(Reportagem de Dave Graham; edição de Kirsten Donovan, Rachna Uppal e Andrew Cawthorne)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

Bruno Mars acaba de escrever mais um capítulo na história da música digital e assumir de vez o posto de Rei do Streaming. O cantor se tornou o primeiro artista da história a atingir 150 milhões de ouvintes mensais no Spotify, feito impulsionado por seu catálogo repleto de hits atemporais e colaborações estratégicas — mesmo sem lançar um álbum solo desde 24K Magic (2016). A marca consolida sua posição como um dos artistas mais influentes e ouvidos da era digital.

Sucesso absoluto no Spotify: números que impressionam

A trajetória de Bruno Mars no Spotify é marcada por recordes e feitos inéditos. Além do marco dos 150 milhões de ouvintes mensais, ele também quebrou o recorde de música mais rápida a atingir 1 bilhão de streams com a faixa "Die With A Smile", em parceria com Lady Gaga, que atingiu o número em apenas 96 dias.

Outro destaque é o clássico "Just The Way You Are", que acumula 2,39 bilhões de streams e é a música mais ouvida da carreira de Bruno Mars na plataforma. Em uma única semana, a faixa somou 132,2 milhões de streams, estabelecendo outro recorde de audiência semanal.

Um artista completo: do Elvis mirim ao Rei do Streaming

Antes de dominar o mundo com seus hits dançantes e baladas inesquecíveis, Bruno Mars era apenas um garoto havaiano que encantava plateias imitando Elvis Presley. Seu talento precoce e carisma nos palcos renderam-lhe o apelido de "Elvis mirim", e ele chegou a se apresentar como o icônico Rei do Rock em shows locais e até em filmes.

Décadas depois, o menino que cresceu idolatrando Elvis conquistou seu próprio trono — não o do rock, mas o do streaming. Se Presley foi o símbolo máximo da era do vinil e das performances ao vivo, Bruno Mars é hoje o nome mais forte da era digital, com recordes inéditos nas principais plataformas e uma base global de ouvintes que cresce a cada hit.

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