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Furacão Sally inunda costa dos EUA no Golfo com chuva 'irreal'

Placeholder - loading - Alagamento provocado pelo furacão Sally em Gulf Shores, no Alabama 16/09/2020 REUTERS/Jonathan Bachman
Alagamento provocado pelo furacão Sally em Gulf Shores, no Alabama 16/09/2020 REUTERS/Jonathan Bachman
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Por Devika Krishna Kumar e Catherine Koppel

MOBILE, Alabama (Reuters) - O furacão Sally arrancou árvores, inundou ruas e cortou a energia de centenas de milhares de lares e negócios nesta quarta-feira, quando a tempestade intensa provocou inundações 'históricas e catastróficas' no litoral dos Estados norte-americanos do Alabama e da Flórida, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

Algumas partes da costa dos EUA no Golfo do México já foram inundadas por mais de 46 centímetros de chuva nas últimas 24 horas, e se espera mais precipitação, apesar de os ventos da tempestade estarem diminuindo, disse o NHC. Os ventos sopraram rápido o suficiente para virar um caminhão de carga de lado quando percorria uma rodovia do Alabama, de acordo com um vídeo publicado pela rede CBS News.

A comunidade litorânea turística de Pensacola, na Flórida, teve até 1,5 metro de inundação, e a circulação foi interrompida pelos danos em estradas e pontes. Mais de 50 mil casas e negócios de toda a área ficaram sem eletricidade enquanto a tempestade derrubava carvalhos imponentes e arrancava linhas de transmissão dos postes.

A tempestade estava se arrastando a oito quilômetros por hora rumo à fronteira entre o Alabama e a Flórida, mas se prevê que ganhará velocidade, alertou o NHC.

'A chuva é o que chama atenção nesta aqui, é irreal', disse Cavin Hollyhand, de 50 anos, que deixou a casa em uma ilha-barreira e se abrigou em Mobile, no Alabama, de onde acompanhou os estragos nesta quarta-feira. Algumas áreas isoladas poderiam testemunhar até 88 centímetros de chuva antes de o Sally passar, segundo o NHC.

Ao chegar à terra firme em Gulf Shores, no Alabama, o Sally comportava ventos de 165 quilômetros por hora. Ao longo da costa, píeres foram levados pela maré de tempestade e pelos ventos.

A governadora do Alabama, Kay Ivey, orientou os moradores a não saírem de casa para verificar danos, a menos que necessário, e a ficarem longe de linhas de transmissão e árvores caídas.

'Tivemos ventos fortes durante um período de tempo longo', disse Grant Saltz, de 38 anos, fazendo uma pausa na remoção dos destroços diante de seu restaurante em Mobile. 'Ao invés de algumas horas, eles duraram 12 horas'.

Em Pensacola, as rajadas de vento chegaram a 125 quilômetros por hora nesta quarta-feira, e imagens publicadas em redes sociais mostraram grandes inundações. Uma testemunha também relatou tempestades de granizo na cidade, e o NHC alertou para a possibilidade de tornados.

(Reportagem adicional de Jennifer Hiller, em Houston, e Stephanie Kelly e Scott DiSavino, em Nova York)

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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