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Fux prega responsabilidade nos atos de 7 de setembro e alerta para consequências jurídicas

Placeholder - loading - 22/10/2020 REUTERS/Adriano Machado
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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, pregou, nesta quinta-feira, responsabilidade para aqueles que vão participar de manifestações no feriado de 7 de setembro, e fez um alerta para eventuais consequências jurídicas ao destacar a necessidade que os atos sejam pacíficos.

'Esta Suprema Corte --guardiã maior da Constituição e árbitra da Federação-- aguarda que os cidadãos agirão em suas manifestações com senso de responsabilidade cívica, respeito institucional e cientes das consequências jurídicas dos seus atos, independentemente da posição político-ideológica que ostentam', disse Fux em pronunciamento no plenário do STF.

Fux disse que, com a proximidade dos atos convocados para 7 de setembro e na qualidade de presidente da Corte Suprema, impõe-se 'uma palavra de respeito à democracia nacional'.

O presidente Jair Bolsonaro já anunciou que vai participar de atos de simpatizantes em Brasília e em São Paulo na próxima terça-feira.

Há o receio de que possa haver manifestações que defendam o fechamento do Supremo, o que contraria a Constituição e pode ser passível de criminalização.

SEM VIOLÊNCIA

Em sua fala, Fux afirmou que num ambiente democrático as manifestações são pacíficas.

'Num ambiente democrático, manifestações públicas são pacíficas; por sua vez, a liberdade de expressão não comporta violências e ameaças', alertou.

O presidente do STF disse que nenhuma nação alcança a prosperidade sem debate sobre o desempenho dos seus governos e instituições, mas sublinhou a diferença entre as críticas construtiva e destrutiva.

'A crítica construtiva provoca reflexões, descortina novos pontos de vista e convida ao aprimoramento institucional. A crítica destrutiva, por sua vez, abala indevidamente a confiança do povo nas instituições do país', afirmou.

Fux disse que o caminho da estabilidade democrática no país não foi fácil nem imediato. Destacou também que é voz corrente na rua que, no momento atual, 'o povo brasileiro jamais aceitaria retrocessos'.

Segundo o presidente do Supremo, há mais de 30 anos os cidadãos manifestam o desejo pela democracia e que isso permanece vivo. Citou que hoje somos uma das maiores democracias do mundo e assim queremos ser reconhecidos pela comunidade internacional.

'Seja nos momentos de tormenta, seja nos momentos de calmaria, o bem do país se garante com o estrito cumprimento da Constituição. A esta missão jamais renunciaremos, como juízes constitucionais', disse.

'O Supremo Tribunal Federal --instituição centenária e patrimônio do povo brasileiro-- segue atento e vigilante, neste 7 de setembro, pela manutenção da plenitude democrática', finalizou.

Escrito por Reuters

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ELISABETE FRANÇA REVELA OS PRÓXIMOS PASSOS DO FUTURO URBANO DE SÃO PAULO

Neste fim de semana, São Paulo dá um importante passo na construção de seu futuro urbano com a realização da 8ª Conferência Municipal da Cidade. A iniciativa, que segue diretrizes do Governo Federal, busca reunir propostas da população paulistana para compor a pauta da Conferência Estadual — e, futuramente, da Nacional. Em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1, a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, compartilhou detalhes do processo participativo que vem sendo desenvolvido desde o início do ano e também falou sobre o futuro do Jockey Club, um dos pontos mais emblemáticos e disputados da cidade.

Segundo a secretária, a etapa municipal é fruto de um processo democrático e descentralizado, com 15 encontros regionais realizados aos sábados, nos quais foram reunidas mais de 600 propostas populares.

“Achei os encontros regionais riquíssimos, muito bacanas. Fiquei muito feliz, participei de quase todos”, afirmou.

As demandas mais recorrentes? Meio ambiente, habitação, mobilidade e participação popular?

“A população clama por mais áreas verdes, melhor preservação das árvores, mais parques e qualidade do ar. Nesse ponto, neste ano especial da COP30, foi muito importante”, disse a secretária.

Habitação, especialmente para famílias de baixa renda, liderou o volume de propostas. E, na mobilidade, destaque para segurança no transporte público e iluminação nas vias, com foco especial na segurança das mulheres.

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