Gatos pretos ainda sofrem preconceito, e há uma razão histórica para isso
Se você tem um pretinho em casa, em datas como sextas-feiras 13 e Halloween é preciso redobrar os cuidados.
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A crendice de que gato preto dá azar, que tem origem na Idade Média, afeta os bichanos até hoje. Segundo a ONG britânica Cats Protection, os pretinhos demoram 13 por cento a mais de tempo para serem adotados em relação aos animais de outras colorações.
E no Brasil a situação não é diferente: segundo a ONG Catland, 60 por cento dos animais que estão à espera de um dono têm o pelo na cor escura.
E em datas como sextas-feiras 13 e Halloween, os gatos pretos correm perigo pois, além de serem vítimas de preconceito, eles são algo de superstições e rituais nos quais acabam assassinados.
"Esses rituais que matam gatos são para entrar em conexão com forças do mal", afirma Luciano Gomes dos Santos, professor de história da Faculdade Arnaldo (MG). "É uma forma de estar protegido para fazer o mal, ou se proteger do mal."
Mas não foi sempre que os gatinhos pretos sofreram discriminação. No Egito, eles eram são sagrados e considerados deuses – não é à toa que a Grande Esfinge de Gizé tem o corpo em formato do felino. E, tambem no Egito antigo, foram os gatos que ajudaram a combater os ratos que acabavam com as plantações da região.
A trajetória negativa associada ao animal teve início na Era Medieval. Acreditava-se que as mulheres que eram consideradas bruxas se disfarçavam de gatos à noite. No período da Inquisição, inclusive, os bichanos começaram a ser perseguidos.
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Escrito por Redação
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