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Generais de Mianmar tiveram 'intenção genocida' contra rohingyas, diz ONU

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Por Stephanie Nebehay

GENEBRA (Reuters) - Militares de Mianmar realizaram massacres e estupros coletivos de muçulmanos rohingyas com 'intenção genocida', e o comandante-chefe e cinco generais deveriam ser processados por orquestrarem os crimes mais graves previstos em lei, disseram investigadores da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira.

O governo civil de Mianmar liderado por Aung San Suu Kyi permitiu que o discurso de ódio florescesse, destruiu documentos e deixou de proteger minorias de crimes contra a humanidade e crimes de guerra do Exército nos Estados de Rakhine, Kachin e Shan, afirmaram os investigadores da ONU em um relatório.

Tudo isso 'contribuiu para o cometimento de crimes atrozes', acrescentou o relatório.

Um ano atrás, tropas do governo realizaram uma operação repressiva brutal em Rakhine em reação a ataques do Exército de Salvação Arakan Rohingya (Arsa) contra 30 postos policiais e uma base militar de Mianmar.

Cerca de 700 mil rohingyas fugiram da repressão, e a maioria está vivendo em campos de refugiados na vizinha Bangladesh.

O relatório da ONU disse que a ação militar, que incluiu a queima de vilarejos, foi 'inteiramente desproporcional a ameaças de segurança reais'.

A ONU define o genocídio como atos que visam destruir um grupo nacional, étnico, racial ou religioso em parte ou por inteiro. Tal designação é rara na lei internacional, mas foi usada em países como a Bósnia e o Sudão e em relação à campanha do Estado Islâmico contra comunidades yazidi no Iraque e na Síria.

'Os crimes no Estado de Rakhine, e a maneira como foram perpetrados, são semelhantes em natureza, gravidade e abrangência àqueles que permitiram que uma intenção genocida fosse estabelecida em outros contextos', disse a Missão Independente de Levantamento de Fatos da ONU em Mianmar.

No relatório final de 20 páginas, a missão disse: 'Há informações suficientes para justificar a investigação e o processo de autoridades de alto escalão da cadeia de comando do Tatmadaw (Exército) para que um tribunal competente possa determinar sua responsabilidade por genocídio em relação à situação no Estado de Rakhine'.

O governo de Mianmar, que recebeu uma cópia do relatório da ONU previamente, como de praxe, não comentou. Contatado por telefone, o porta-voz dos militares de Mianmar, general Tun Tun Nyi, disse que não poderia comentar de imediato.

Entre os acusados está o general Aung Aung, comandante da 33ª Divisão de Infantaria, que supervisionou as operações na vila costeira de Inn Din, onde 10 meninos e homens rohingyas em cativeiro foram mortos.

A Reuters não conseguiu entrar em contato com Aung Aung nesta segunda-feira.

O massacre foi revelado por dois repórteres da Reuters, Wa Lone, de 32 anos, e Kyaw Soe Oo, de 28 anos, que em razão disso foram presos em dezembro e estão sendo julgados por acusações de violação da Lei de Segredos Oficiais do país.

Escrito por Thomson Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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