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George Floyd é homenageado em cerimônia funeral em Mineápolis

Placeholder - loading - Reverendo Al Sharpton fala durante cerimônia de homenagem a George Floyd, que foi morto sob custódia da polícia de Mineápolis. 4/6/2020. REUTERS/Lucas Jackson
Reverendo Al Sharpton fala durante cerimônia de homenagem a George Floyd, que foi morto sob custódia da polícia de Mineápolis. 4/6/2020. REUTERS/Lucas Jackson
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MINEÁPOLIS (Reuters) - Centenas de pessoas nesta quinta-feira homenagearam George Floyd, o homem negro cuja morte sob custódia da polícia em Mineápolis levou a uma onda de protestos nos Estados Unidos, provocando um debate sobre racismo e justiça.

Philonise Floyd, irmão de Floyd, disse na cerimônia na Universidade Central North, em Minnesota, que sua família era pobre e que George lavava as meias e roupas da família na pia e as secava no forno, pois eles não tinham secadora.

'É louco, cara, todas essas pessoas vieram ver meu irmão, é incrível como ele tocou tantos corações', disse o irmão, que vestia um terno escuro e um broche com uma foto de seu irmão e com as palavras 'Eu não consigo respirar' na lapela.

A morte de Floyd em 25 de março se tornou o último episódio de brutalidade policial contra afro-americanos, levando a questão do racismo para o topo da agenda política antes das eleições presidenciais norte-americanas de 3 de novembro.

Derek Chauvin, de 44 anos, foi demitido do departamento de polícia de Mineápolis e acusado de assassinato em segundo grau após ter sido filmado em um vídeo que viralizou se ajoelhando sobre o pescoço de Floyd por quase nove minutos enquanto Floyd gemia repetidas vezes 'Por favor, eu não consigo respirar'.

A polícia disse suspeitar que Floyd, de 46 anos, estaria usando uma nota falsa para comprar cigarros.

Uma imensa multidão desafiou os toques de recolher e tomou as ruas de cidades por todo o país por nove noites em protestos por vezes violentos que levaram o presidente Donald Trump a ameaçar enviar as Forças Armadas.

Ben Crump, advogado da família de Floyd, disse no serviço memorial que a polícia agiu com maldade.

Promotores apresentaram novas acusações contra quatro policiais de Mineápolis envolvidos na morte de Floyd.

Nesta quinta, os três policiais acusados de cumplicidade na morte de Floyd apareceram em um tribunal. A fiança foi fixada em um milhão de dólares, podendo ser reduzida para 750 mil se eles aceitarem condições, como a entrega de armas de fogo pessoais.

Na cidade de Nova York, atingida por saques e vandalismo durante os protestos, milhares de pessoas participaram de um evento memorial em um parque no Brooklyn para Floyd.

(Reportagem de Brendan O'Brien, Michelle Nichols, Nathan Layne, Peter Szekely e Andrew Hay)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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