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George Harrison disse que os Bee Gees não deveriam ter feito filme dos Beatles

Relembre o comentário do Beatle sobre o filme Sgt Pepper 's Lonely Hearts Club Band, estrelado pelos Bee Gees e por Peter Frampton

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Imitar um artista único e amado é quase uma tarefa impossível se o objetivo for atender às expectativas da entrega daquele artista. Principalmente quando os indivíduos em questão são os Beatles; talvez, nenhuma banda na história da humanidade consiga obter tanto sucesso e causar comoção quanto eles. Naturalmente, qualquer banda gostaria de prestar homenagem a seus ídolos, mas George Harrison admitiu que os Bee Gees se excederam quando tentaram tocar suas músicas no filme Sgt Pepper 's Lonely Hearts Club Band.

É importante trazer um contexto, aqui: antes de serem os reis da pista de dança e marcarem para sempre a história da disco music, os Bee Gees eram conhecidos por fazerem músicas que soavam mais próximas dos primeiros discos dos Beatles.

No entanto, os irmãos Gibb também tinham o respeito dos maiores artistas do mundo. Eles compuseram o clássico sucesso country “Islands in the Stream” e conseguiram criar vários sucessos para outros artistas ao longo do caminho.

Não são poucas as músicas que são febre até hoje e marcaram a humanidade feitas pelos irmãos. “You Should Be Dancing”, “More Than A Woman”, “How Deep Is Your Love” e, é claro, “Stayin’ Alive” são apenas algumas delas.

Porém, mesmo artistas consagrados como o trio, quando inseridos no contexto de um filme com um roteiro mal-feito, não podem ser salvos. Atuando ao lado de Peter Frampton como Billy Shears, os Bee Gees apresentam versões das músicas dos Beatles que não fazem jus à sua consagrada carreira, e isso não passou despercebido. George Harrison, em 1979, teceu sua opinião de forma bastante honesta, sem desmerecer o talento e reconhecimento da banda, mas demonstrando seu descontentamento com o filme:

“Acho que isso prejudicou suas imagens, suas carreiras, e eles não precisavam fazer isso. É como os Beatles tentando imitar os Rolling Stones. Os Rolling Stones podem fazer isso melhor".

Porém, apesar de o trabalho de cover dos irmãos Gibb não ter sido apreciado pelo Beatle, os Bee Gees ficaram muito satisfeitos com o trabalho. Em uma entrevista à Rolling Stone, Barry Gibb disse: "Nós escrevemos nossa própria música e adoramos fazer isso e isso é ótimo. Mas este é um álbum histórico transformado em filme, e temos orgulho de cantar essa música. Não conheço ninguém que não goste de cantar músicas dos Beatles. Vem de um instinto básico de que você gosta de cantar essas músicas de qualquer maneira. Na verdade, mal podíamos esperar para entrar no estúdio".

Inclusive, os Bee Gees gostaram tanto de trabalhar nesse projeto que Robin Gibb fez um cover de “Oh! Darling” que foi o responsável por alavancar a música nas paradas de sucesso. Enquanto a versão original não chegou a entrar na Billboard Hot 100, o cover alcançou o 15° lugar.

Portanto, apesar das críticas ao filme, ele não foi nenhum impeditivo para que os dois grupos fizessem história na música: um, como os Reis do Disco e, o outro, como Reis do Rock.

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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