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GM desiste de investir em táxi sem motorista

Placeholder - loading - Logo da GM na sede da empresa na China em Xangai 29/08/2022 REUTERS/Aly Song/Arquivo
Logo da GM na sede da empresa na China em Xangai 29/08/2022 REUTERS/Aly Song/Arquivo
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Por David Shepardson e Nora Eckert

(Reuters) - A General Motors anunciou na terça-feira que encerrará o desenvolvimento de táxis robóticos realizado pela unidade deficitária Cruise, revertendo uma estratégia para a tecnologia que antes era considerada como prioridade máxima do grupo.

A montadora norte-americana disse que não vai mais financiar o trabalho da Cruise 'devido ao tempo e aos recursos consideráveis que seriam necessários para expandir o negócio, juntamente com um mercado de robotáxis cada vez mais competitivo'.

A montadora investiu mais de 10 bilhões de dólares na Cruise desde 2016. A empresa será incorporada ao grupo que trabalha com tecnologia de assistência ao motorista.

A medida vem na esteira da redução dos planos da GM para veículos elétricos, que inclui venda de participação em uma fábrica de baterias e reestruturação de seus negócios na China. As ações da GM subiram 3,2% em negociações após o fechamento dos mercados na terça-feira.

Em 2023, a presidente-executiva da GM, Mary Barra, disse que o negócio Cruise poderia gerar 50 bilhões de dólares em receita anual até 2030, mas na terça-feira disse que o negócio era dispensável.

'É preciso realmente entender o custo de administrar uma frota de robotáxis, que é bastante significativo e, novamente, não é nosso negócio principal', disse Barra em conferência com analistas.

A GM espera que a reestruturação reduza gastos de cerca de 2 bilhões de dólares para 1 bilhão depois que o plano for concluído até o final de junho.

Barra se recusou a dizer quantos funcionários da Cruise poderiam ser transferidos para a GM.

NEGÓCIO CARO

Os rivais que ainda estão no emergente setor de robotáxis incluem desenvolvedores com grande volume de recursos, como a Waymo, da Alphabet; Baidu e Tesla.

Mas alguns dos concorrentes da GM já pararam de financiar negócios de direção autônoma, citando os custos e as dificuldades envolvidos no desenvolvimento de uma tecnologia tão sofisticada.

Em outubro de 2022, a Ford começou a encerrar operação de IA Argo, que foi parcialmente financiada pela Volkswagen. A Ford ainda está trabalhando em sistemas avançados de assistência ao motorista internamente, diferentes dos sistemas totalmente autônomos que estavam sendo desenvolvidos anteriormente na Argo AI.

Ainda assim, o presidente-executivo da Tesla, Elon Musk - um conselheiro próximo do presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump - está otimista quanto ao futuro da tecnologia. A expectativa de Musk é que Trump facilite a implantação de veículos autônomos nos EUA.

Na semana passada, a Waymo disse que expandirá serviços para Miami. Em outubro, a companhia obteve uma rodada de financiamento de 5,6 bilhões de dólares liderada pela Alphabet.

No mês passado, a Cruise admitiu ter enviado um relatório falso para influenciar uma investigação federal e concordou em pagar uma multa criminal de 500 mil dólares como parte de um acordo.

O Departamento de Justiça dos EUA disse que a Cruise não divulgou detalhes importantes de um acidente ocorrido em outubro de 2023 aos órgãos reguladores federais, no qual um de seus carros em São Francisco atingiu e feriu gravemente um pedestre. A GM pagou um acordo substancial para a mulher que ficou ferida e enfrenta fiscalização intensa de órgãos reguladores de segurança automotiva dos EUA.

Em julho, a GM anunciou o fim do desenvolvimento de um carro sem volante ou outros controles humanos. Após a colisão de 2023, a empresa demitiu muitos executivos de alto escalão e dispensou de mais de um quarto dos funcionários da Cruise.

A GM tinha planos de implantar até 2.500 veículos Origin autônomos anualmente sem controles humanos, como pedais de freio ou espelhos.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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