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Gol e Latam entram em processo de aquisição de ativos da Avianca Brasil

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Por Paula Arend Laier e Marcelo Rochabrun

SÃO PAULO (Reuters) - A Gol e a Latam Airlines Brasil, afiliada da Latam Airlines, disseram nesta quarta-feira que fariam ofertas de pelo menos 70 milhões de dólares por alguns ativos da Avianca Brasil, quarta maior companhia aérea do país e que pediu recuperação judicial em dezembro.

As duas empresas disseram que foram abordadas pelo fundo Elliott Management, maior credor no âmbito do processo de recuperação judicial da Avianca Brasil.

No mês passado, a Azul assinou um acordo não vinculante de 105 milhões de dólares para compra de ativos da Avianca Brasil, incluindo slots em aeroportos e contratos de leasing de aviões da rival. Porém, uma fonte envolvida no processo de recuperação disse na semana passada que desentendimentos entre a Azul e os credores ameaçaram atrapalhar um acordo.

Pela nova proposta apresentada nesta quarta-feira, a Avianca Brasil planeja se separar em sete unidades que serão vendidas separadamente em leilão. O plano encaminhado ao tribunal que acompanha a recuperação judicial da companhia aérea, marca uma mudança significativa em relação à proposta da Azul e adiciona concorrência pelos slots detidos pela Avianca em alguns dos aeroportos mais movimentados do país, incluindo Congonhas e Santos Dumont.

A Azul não quis comentar sobre a situação de sua oferta. A empresa ainda pode participar do leilão das sete unidades.

Às 14h, as ações preferenciais da Gol subiam 0,75 por cento, enquanto o Ibovespa tinha elevação de 0,7 por cento. A Azul PN caía 0,6 por cento. No Chile, as ações da Latam tinham acréscimo de 3,2 por cento.

Se fosse adiante, a oferta da Azul poderia fazer a empresa mais que duplicar sua presença em Congonhas, elevando os slots da empresa de 13 para 34. Gol e Latam dominam o aeroporto atualmente, com cerca de 130 slots cada uma.

Em comunicado, a Gol disse que a proposta prevê a separação dos direitos de uso de horários de pouso e decolagem de voos da companhia, além do programa de milhagem Amigo, para que possam ser vendidos separadamente a qualquer empresa interessada no processo de leilão. Se aprovado pela Avianca Brasil, a Gol disse que o acordo será apresentado aos credores da companhia em assembleia geral marcada para a próxima sexta-feira.

Segundo a Gol, a nova proposta envolve a criação de sete Unidades Produtivas Isoladas (UPIs), que irão a leilão no processo de recuperação judicial da Avianca Brasil. Seis delas terão os direitos de uso dos horários de pouso e decolagem de voos nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos (SP) e Santos Dumont (RJ), bem como os certificados de operador aéreo. A última unidade trará os ativos relacionados ao programa Amigo.

A Gol e a Latam disseram que já se comprometeram a apresentar uma oferta no valor mínimo de 70 milhões de dólares por pelo menos uma das UPIs.

A Gol informou que também se comprometeu a adquirir da Elliott 5 milhões de dólares em financiamentos pós-concursais, na medida em que estes forem concedidos por ela à Avianca Brasil, entre esta quarta-feira e a próxima sexta-feira.

A Gol poderá conceder financiamentos adicionais no montante de até 8 milhões de dólares no curso das próximas semanas para promover a liquidez da companhia.

'Simultaneamente, a Gol concederá um adiantamento para a Elliott no valor de 35 milhões de dólares. Este montante será restituído caso a Gol ou outro interessado adquira a respectiva UPI no leilão, ou ainda se outro plano de recuperação judicial que envolva venda de horários de pouso e decolagem for considerado válido e aconteça com sucesso', afirmou a nota.

Em contrapartida, pela concessão do adiantamento, a Elliott pagará para a Gol uma parcela dos recursos efetivamente recuperados no processo de recuperação judicial.

A Latam disse que se comprometeu em fornecer à Avianca Brasil empréstimos no valor de pelo menos 13 milhões de dólares para financiar, em parte, o capital de giro e apoiar a continuidade das operações.

Em março, o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, tinha afirmado que acreditava ser improvável que Latam ou Gol pudessem participar de um processo de venda de ativos da Avianca diante de possíveis preocupações de autoridades de defesa da concorrência. Mas a divisão da Avianca Brasil em parcelas menores pode ajudar as duas companhias a evitar problemas antitruste.

Escrito por Thomson Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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