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Golpe em Mianmar causa temor e revolta, mas também comemorações

Placeholder - loading - Viaturas de polícia enfileiradas em Yangon, em Mianmar 01/02/2021 The Road/via REUTERS
Viaturas de polícia enfileiradas em Yangon, em Mianmar 01/02/2021 The Road/via REUTERS
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(Reuters) - Apoiadores do chefe do Exército de Mianmar foram às ruas de Yangon para comemorar seu golpe contra um governo eleito democraticamente acenando com bandeiras em picapes.

Imagens publicadas nas redes sociais mostraram uma multidão de várias dezenas de pessoas reunida no centro da maior cidade de Mianmar para celebrar a tomada de poder pelo general Min Aung Hlaing, mas em outras partes da localidade o clima era de medo, revolta e frustração.

'Estou com raiva. Não quero mais controle militar', disse Zizawah, diretor comercial de 32 anos que só quis informar parte do nome por temer represálias.

'A maneira como eles agem é como uma ditadura. Todos nós sabemos em quem votamos.'

O Exército de Mianmar disse ter detido a líder eleita Aung San Suu Kyi, cujo partido Liga Nacional pela Democracia (NLD) venceu com grande vantagem uma eleição de novembro que os militares contestam.

'Hoje é o dia em que o povo está feliz', disse um monge nacionalista a uma multidão de apoiadores dos militares em um vídeo publicado no Facebook.

Suu Kyi é extremamente popular no país como figura central de décadas de luta contra juntas anteriores, apesar da revolta de países ocidentais com a maneira como ela lidou com um êxodo de refugiados rohingya que fugiam de uma repressão do Exército em 2017.

'Tivemos uma eleição legal. As pessoas votaram naquele que preferiram', disse Theinny Oo, um consultor de desenvolvimento.

'Agora não temos proteção sob a lei. Sentimo-nos inseguros e amedrontados.'

Ativistas pró-democracia deram pouco crédito a um comunicado no qual o Exército disse que realizará uma eleição justa e depois deixará o governo.

'Eles tomaram o poder à força', disse à Reuters o ativista Maung Saungkha. 'Todos se sentem revoltados e aborrecidos... não confio em absoluto no fato de que as eleições serão realizadas depois de um ano e que eles transferirão o poder de volta.'

As notícias do golpe, anunciadas na mídia controlada pelos militares, circularam esporadicamente por causa de grandes interrupções nas conexões de internet de celulares com as quais muitas pessoas contam para se manter informadas.

Filas se formaram em caixas eletrônicos, mas muitos pararam de funcionar por causa das oscilações na internet, e bancos anunciaram que estão sendo obrigados a fechar.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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