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Receitas interrompem 4 meses de queda, mas déficit do governo central segue explosivo em agosto

Placeholder - loading - 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
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Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O governo central, formado por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registrou déficit primário de 96,096 bilhões de reais em agosto, recorde para o mês da série iniciada em 1997, em mais um dado mensal afetado pelo avanço significativo de gastos em meio à crise com o coronavírus.

O resultado veio um pouco melhor que a projeção de um déficit de 98,688 bilhões de reais, segundo pesquisa Reuters com analistas.

Em nota, o Tesouro ressaltou que esta foi a primeira vez desde abril em que houve avanço da receita total, com aumento de 1% em termos reais sobre agosto do ano passado, a 121,417 bilhões de reais.

A receita líquida, que exclui as transferências obrigatórias a Estados e municípios, por sua vez, subiu 5,8% na mesma base, a 102,103 bilhões de reais, na esteira da reversão parcial dos diferimentos de Cofins, PIS/Pasep e contribuição previdenciária patronal, medidas que haviam sido tomadas pelo governo para dar alívio a empresas durante a pandemia de Covid-19.

O Tesouro ressaltou que também houve redução nas transferências por repartição de receita, como reflexo da queda na arrecadação dos tributos compartilhados com Estados e municípios.

Do lado dos gastos, houve aumento real de 74,3% ante agosto do ano passado, a 198,199 bilhões de reais, cifra catapultada pelas ações de combate à crise, que somaram 93,1 bilhões de reais. Só com o auxílio emergencial, foram 45,3 bilhões de reais. De janeiro a agosto, o rombo nas contas públicas foi de 601,283 bilhões de reais, contra 52,066 bilhões de reais em igual etapa de 2019. Em 12 meses, o déficit primário é de 647,8 bilhões de reais, ou 8,96% do Produto Interno Bruto (PIB).

Na segunda-feira, a equipe econômica atualizou sua perspectiva para o ano, prevendo um rombo recorde de 871 bilhões de reais para o governo central, equivalente a 12,1% do PIB. Por conta do estado de calamidade pública, o governo não precisará cumprir em 2020 a meta de déficit primário, de 124,1 bilhões de reais. Este será o sétimo ano consecutivo que o país encerrará o ano no vermelho, sem conseguir economizar para pagar os juros da dívida pública.

Em mensagem sobre o resultado de agosto, o Tesouro ressaltou que a dívida deverá alcançar um patamar próximo de 94% do PIB ao fim deste ano, considerada 'muito elevada' ante média esperada para países emergentes de 62%.

O Tesouro ressaltou que, por isso, é fundamental acelerar o processo de consolidação fiscal 'para garantir o ambiente de juros baixos, a recuperação da capacidade de investimento do setor público e a segurança no financiamento das políticas públicas'.

Segundo o Tesouro, com uma projeção de déficit primário de 3% do PIB em 2021, apenas cumprir a regra do teto de gastos não será suficiente para o governo conseguir zerar o déficit primário até 2026.

Nesse sentido, o órgão afirmou que será preciso recuperar parte ou toda a arrecadação perdida nos últimos anos. Isso não precisará vir necessariamente com aumento de impostos, disse o Tesouro, mas com 'ampliação da base de arrecadação com reformas que visem ao aumento de produtividade da economia brasileira, bem como pela melhoria da qualidade do gasto tributário' --em referência à necessidade de mudanças nos regimes especiais de tributação.

'Dentre as reformas necessárias, vale destacar a necessidade de aprovação da PEC do Pacto Federativo e da Reforma Administrativa, ambas com impacto significativo no processo de reorganização fiscal', disse o Tesouro, citando também a importância da reforma tributária e da modernização de marcos regulatórios.

'Quanto mais rápido conseguirmos criar o consenso político para a aprovação dessas reformas, mais rápido poderá ser a retomada do investimento, o crescimento da economia, a criação de empregos e o aumento da renda da população', complementou.

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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