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Governo central tem superávit histórico para janeiro, a R$44,124 bi

Placeholder - loading - 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
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Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O governo central, formado por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registrou um superávit primário de 44,124 bilhões de reais em janeiro, recorde histórico para um mês que é tradicionalmente positivo, divulgou o Tesouro nesta quinta-feira.

O dado veio melhor que a projeção de um superávit de 38 bilhões de reais segundo pesquisa Reuters com analistas, e foi o mais forte da série do Tesouro iniciada em 1997.

Mas o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, ponderou que ainda é cedo para cravar que daqui para frente a performance do primário supreenderá positivamente.

'É muito difícil a gente saber e falar ao certo que isso é nova tendência. Não dá para falar isso, temos que esperar os próximos meses', afirmou.

Enquanto as receitas líquidas tiveram uma alta real de 6,4% em janeiro, a 151,691 bilhões de reais, as despesas totais caíram 3,3% na mesma base de comparação, a 107,567 bilhões de reais, principalmente pela redução na linha de subsídios e créditos extraordinários.

Janeiro é sazonalmente afetado pela arrecadação com Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre Lucro Líquido, que são recolhidos sobre a renda das empresas.

Na semana passada, a Receita Federal já havia informado que, por conta justamente desses tributos, a arrecadação teve seu melhor janeiro da série histórica. No mês, houve arrecadação atípica de 2,8 bilhões de reais em janeiro com IRPJ/CSLL.

Em nota, o Tesouro destacou que o superávit é 'parcialmente explicado pelo movimento sazonal de maior arrecadação de IRPJ/CSLL, bem como pelo crescimento da arrecadação de Cofins'.

'Em fevereiro, há tendência sazonal deficitária pela maior repartição dos tributos com Estados e municípios', completou.

Para o ano, a meta é de déficit primário de 124,1 bilhões de reais para o governo central -- sétimo ano consecutivo no vermelho.

No ano passado, o rombo foi de 95,065 bilhões de reais, distante da meta de 139 bilhões de reais, ajudado por receitas extraordinárias com leilões de petróleo e dividendos de estatais.

Segundo o Tesouro, os mesmos fatores que levaram a uma diferença entre o resultado efetivamente alcançado e o estipulado como meta fiscal seguem na mesa para que o resultado primário do governo central seja novamente melhor que a meta em 2020.

Entram nesse grupo a dinâmica de contingenciamento, o não pagamento de despesas não passíveis de contingenciamento, o pagamento de subsídios inferior ao autorizado no orçamento e os chamados pagamentos de fronteira, cujo impacto financeiro ocorre apenas no primeiro dia útil do ano seguinte.

O Tesouro frisou, contudo, que 'ainda é cedo para fazer alguma previsão mais acurada de quanto o resultado primário do ano será melhor que a meta'.

DIVIDENDOS DOS BANCOS

A jornalistas, Mansueto afirmou que a equipe econômica ainda não sabe se haverá necessidade de contingenciamento e, em caso positivo, qual tamanho ele terá.

Isso será anunciado na divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas, no fim do próximo mês. O eventual impacto do coronavírus sobre o PIB e sobre a arrecadação também constará nesse documento, sendo que a Secretaria de Política Econômica ainda não realizou esses cálculos.

Uma frente que pode ajudar nas receitas do governo independentemente deste cenário é uma mudança na política de distribuição de dividendos dos bancos públicos, para que todos paguem ao governo sempre com base no lucro realizado de cada trimestre.

Atualmente, cada uma das instituições financeiras tem uma política diferente de distribuição de lucros ao controlador. O Banco do Brasil, por exemplo, paga a cada três meses, mas Mansueto disse haver banco que 'espera o lucro do ano todo e só paga no ano seguinte.'

'Por que não fazer como o Banco do Brasil?', questionou ele.

Segundo Mansueto, uma alteração nesse sentido depende de encaminhamento de documentos aos bancos e seus conselhos de administração, para que o assunto seja aprovado em assembleias.

'A gente ainda não tem a certeza, possivelmente vai ter o resultado disso daqui a um mês, mas se isso for aprovado, o que está no orçamento de dividendo aumenta bastante. Eventualmente é algo que pode nos ajudar na receita', disse.

Mansueto também afirmou que o governo ainda avalia se manterá no orçamento o ingresso de recursos de 16 bilhões de reais com privatização da Eletrobras.

'De fato está tendo hoje movimento bastante expressivo para tentar avançar na modelagem e na aprovação da (privatização da) Eletrobras, coisa que no ano passado não tinha na intensidade que está tendo agora', afirmou.

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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