Governo chinês se espelha em série famosa e implanta sistema de crédito social
O sistema será implantado aos poucos até 2020, mas já há alguns indícios de como ele funcionará; confira.
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O governo chinês anunciou a implantação de um sistema de crédito social. O objetivo é criar um ambiente em que “a confiança será valorizada”. A pontuação será dada, inclusive, a partir dos dados de consumo dos chineses.
Alguém que, por exemplo, passa muito tempo online jogando videogame, será considerada uma pessoa ociosa e perderá pontos por causa disso. Já aquele que comprar muitas fraldas para o seu filho, ganhará pontos por ser um pai com senso de responsabilidade.
Pessoas com baixas classificações terão regalias cortadas ou diminuídas, como uma internet mais lenta, acesso restrito a restaurantes e poderão até pagar aluguel mais caro. Não podendo, também, ser contratadas para certos empregos, como jornalista e advogado. Até os seus filhos sofrerão as consequências, sendo impedidos de estudar em escolas de elite.
O sistema será implantado aos poucos até 2020, mas já há alguns indícios de como ele funcionará. A partir de maio, cidadãos chineses que cometerem atos de “séria desonra” e estiverem com créditos sociais baixos não poderão viajar de trem ou avião por até um ano.
Mas um dos problemas do ranking social é que os critérios não são muito claros. A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China declarou apenas que a restrição poderá ser desencadeada por uma “ampla gama de infrações” e que tudo é controlado por meio de um “algoritmo complexo” e Big Data.
As ações que tiram pontos dos indivíduos incluem desde a difusão de falsas informações sobre terrorismo, até fumar em trens.
A ordem foi assinada pelo presidente Xi Jinping e oito ministros, incluindo um da Suprema Corte, além do órgão regulador de tráfego aéreo do país.
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Escrito por Redação