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Governo da França desafia sindicatos com reforma da Previdência

Placeholder - loading - Premiê da França, Edouard Philippe, anuncia planos de reforma da Previdência 11/12/2019 REUTERS/Vincent Kessler
Premiê da França, Edouard Philippe, anuncia planos de reforma da Previdência 11/12/2019 REUTERS/Vincent Kessler
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Por Dominique Vidalon

PARIS (Reuters) - O primeiro-ministro da França, Edouard Philippe, disse nesta quarta-feira que os franceses precisarão trabalhar mais dois anos para obter uma aposentadoria completa, provocando uma resposta hostil dos sindicatos, que disseram que intensificarão greves para forçar uma mudança na proposta.

Em um discurso realizado após dias de protestos e greves nas ruas das principais cidades do país contra a mudança, Philippe apresentou uma proposta de reforma da Previdência que, segundo ele, tornará o sistema mais justo e amenizará o déficit no Orçamento.

'Chegou a hora de construir um sistema previdenciário universal', disse Philippe em um discurso muito esperado. 'Estou determinado a aprovar essa reforma porque acredito que seja justa'.

Desafiando a ira dos sindicatos, Philippe disse que a França substituirá um sistema complicado de mais de 42 planos financiados pelo Estado por um sistema universal baseado em pontos, que será aplicado a quem entrar no mercado de trabalho pela primeira vez em 2022.

O premiê demonstrou certa flexibilidade junto aos sindicatos, anunciando que qualquer pessoa que esteja a 17 anos de se aposentar ficará isenta das mudanças -- um período mais longo do que os 5 anos inicialmente previstos.

Também foi anunciado que vai haver uma aposentadoria mínima de 1.000 euros por mês para quem trabalhou uma carreira completa.

A reforma da Previdência da França, país que atualmente oferece alguns dos benefícios mais generosos do mundo industrializado, provou ser uma tarefa traiçoeira para governos anteriores.

O atual presidente, Emmanuel Macron, e seu governo esperam implementar benefícios tangíveis com um sistema universal baseado em pontos para dividir aqueles sob o novo regime dos que se recusam a abdicar dos antigos privilégios, alguns deles de séculos atrás, de acordo com analistas.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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