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Governo decide trocar presidente da Petrobras e indica Adriano Pires

Placeholder - loading - Logo de unidade da Petrobras no Rio de Janeiro 28/03/2022 REUTERS/Sergio Moraes//File Photo/File Photo/File Photo
Logo de unidade da Petrobras no Rio de Janeiro 28/03/2022 REUTERS/Sergio Moraes//File Photo/File Photo/File Photo
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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O governo federal indicou nesta segunda-feira Adriano Pires para a presidência-executiva da Petrobras, no lugar do general da reserva Joaquim Silva e Luna, após críticas do presidente Jair Bolsonaro sobre alta nos preços de combustíveis.

Pires, doutor em Economia e diretor-fundador do Centro Brasileiro de InfraEstrutura (CBIE), é defensor histórico da paridade de preços da Petrobras em relação às cotações internacionais, e já defendeu a privatização da companhia.

A apresentação da nova chapa para o conselho foi divulgada em nota pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Mais cedo, fontes haviam afirmado à Reuters que o nome de Luna não estaria na lista de indicados, sem detalhar que o citado para a presidência seria Pires.

A relação de nomes ainda apresentou Rodolfo Landim para presidir o conselho. Os demais membros indicados são: Sônia Villalobos, Luiz Henrique Caroli, Ruy Schneider, Márcio Weber, Eduardo Karrer e Carlos Eduardo Lessa Brandão

A Petrobras confirmou em fato relevante na noite desta segunda-feira que recebeu ofício do ministério com duas substituições nas indicações para a eleição do conselho.

No comunicado, a companhia reafirmou as informações citadas pelo MME, dentre as quais ressaltando que Pires atuou como assessor do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (2001), e exerceu os cargos de Superintendente de Abastecimento(dez/1998-ago/1999) e Superintendente de Importação e Exportação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural da agência.

A assembleia de acionistas para renovar o conselho está agendada para 13 de abril.

A exclusão do nome de Luna da lista indica que ele deve deixar o comando da Petrobras, segundo as fontes, que falaram na condição de anonimato.

A saída do general da reserva ocorre após Bolsonaro ter criticado a alta de cerca de 25% no preço do diesel anunciada pela Petrobras no início do mês, quando também reajustou o valor da gasolina em quase 19%, na esteira da alta do petróleo no mercado internacional.

Questionado em meados deste mês, Bolsonaro afirmou que existia a 'possibilidade' de substituição de Luna.

Caso a saída seja efetivada, será o segundo presidente da Petrobras a deixar a companhia devido a rusgas envolvendo preços de combustíveis. Em 2021, o então presidente da estatal Roberto Castello Branco saiu em condições semelhantes.

'Embora a decisão seja igual à tomada um ano atrás, quando o governo decidiu não reconduzir Castello Branco e indicar o General Silva e Luna à presidência da Petrobras, os desdobramentos do fato para as ações hoje se deram de forma bem mais contida', disse a corretora Ativa.

As ações preferenciais da Petrobras chegaram atingir uma mínima de 30,98 reais após a notícia, mas reduziam perdas e fecharam em baixa de 2,2%, a 31,60 reais.

'Isto acontece pela hora na qual a notícia foi divulgada e pelo mercado já trabalhar há semanas com a possibilidade de a mudança ser executada', acrescentou a Ativa.

Na gestão Luna, a Petrobras seguiu a política de paridade de preços, mas evitando repassar aumentos do mercado de petróleo imediatamente. No início do mês, após um salto nas cotações devido à guerra na Ucrânia, a companhia efetivou o reajuste argumentando que isso era necessário para o abastecimento do país, que depende de importações de combustíveis.

A informação de que Bolsonaro decidiu tirar Luna da presidência da estatal foi publicada antes pela edição online da revista Veja, que citou o especialista do setor de energia Adriano Pires como nome mais forte para substituir Luna.

'Pires é reconhecido pelo mercado como uma indicação que não romperia com as transformações operacionais e financeiras que vêm sendo executadas na companhia desde a metade da década passada', opinou a Ativa.

(Reportagem adicional de Roberto Samora, André Romani e Nayara Figueiredo)

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

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Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

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Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

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