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Governo escolhe pesquisador de carreira como novo diretor do Inpe

Placeholder - loading - Ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, ao lado do presidente Jair Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão durante cerimônia em Brasília 08/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, ao lado do presidente Jair Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão durante cerimônia em Brasília 08/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, indicou o pesquisador e engenheiro eletricista Clézio Marcos De Nardim para a direção do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mais de um ano depois da demissão de Ricardo Galvão.

Nardim é pesquisador de carreira do Inpe e ocupava a coordenação-geral de Ciências Espaciais e Atmosféricas e deve ocupar a diretoria pelos próximos quatro anos. Era um dos três nomes de uma lista tríplice entregue ao ministro por um comitê de busca independente contratado para organizar a seleção do novo diretor depois da saída tumultuada de Galvão.

Os outros dois nomes não foram revelados, mas nove pessoas se candidataram ao cargo. Entre elas, Gilberto Câmara, ex-diretor do Instituto, e o diretor interino, o militar Darcton Policarpo Damião. Preterido, Damião foi nomeado assessor especial de Marcos Pontes.

Clézio assume depois de várias crises e polêmicas enfrentadas pelo Inpe ao longo dos 21 meses de governo do presidente Jair Bolsonaro. Cientista respeitado internacionalmente, Ricardo Galvão foi exonerado depois de responder duramente acusações do presidente da República de que os dados de desmatamento da Amazônia eram mentirosos.

Em entrevista a correspondentes internacionais, Bolsonaro chegou a dizer que Galvão estaria manipulando dados 'a serviço de alguma ONG'. O então diretor do Inpe se recusou a pedir demissão e acabou exonerado por Pontes.

Recentemente, o vice-presidente Hamilton Mourão, que é o coordenador do Conselho da Amazônia, voltou a acusar o Inpe de vazar dados negativos sobre queimadas, dizendo que haveria alguém no instituto 'contrário ao governo' agindo dessa forma. Os dados são públicos e atualizados diariamente na página do Inpe na Internet.

Câmara, ex-diretor do Inpe entre 2005 e 2012, afirma que o indicado por Pontes tem qualificações científicas para ser diretor e vem se preparando para isso há alguns anos, inclusive com um MBA em Gestão Pública pela Fundação Getulio Vargas.

Lembra, no entanto, que Clézio terá que enfrentar desafios duros nos próximos meses, com a divulgação dos dados anuais de desmatamento do sistema Prodes --que devem estar acima do ano passado--, os dados de queimadas e a definição do orçamento de 2021 do Instituto.

'O Inpe tem uma tradição de diretores que defenderam bem o instituto e souberam mostrar sua importância à sociedade. Não tenho dúvida que todos os que já enfrentaram o desafio de dirigir o Inpe desejam sucesso ao Clézio', disse Câmara à Reuters.

Em nota, o Sindicato dos Servidores em Ciência e Tecnologia também elogiou o nome do novo diretor, que fez doutorado em Geofísica Espacial no próprio Inpe.

(Edição de Eduardo Simões)

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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