Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Governo francês é derrubado em voto de desconfiança, aprofundando crise política

Placeholder - loading - Presidente do Reunião Nacional, de extrema-direita, e membro do Parlamento, Marine Le Pen, discursa durante debate sobre duas moções de desconfiança contra o governo francês 04/12/2024 REUTERS/Sarah M
Presidente do Reunião Nacional, de extrema-direita, e membro do Parlamento, Marine Le Pen, discursa durante debate sobre duas moções de desconfiança contra o governo francês 04/12/2024 REUTERS/Sarah M
Ver comentários

Publicada em  

Por Elizabeth Pineau e Michel Rose

PARIS (Reuters) - Parlamentares franceses derrubaram o governo nesta quarta-feira, lançando a segunda maior potência econômica da União Europeia em uma crise política que ameaça sua capacidade de legislar e controlar um enorme déficit orçamentário.

Integrantes da extrema-direita e da esquerda uniram forças para apoiar uma moção de desconfiança contra o primeiro-ministro Michel Barnier e seu governo, com uma maioria de 331 votos a favor da moção.

A expectativa é que Barnier apresente sua renúncia e a de seu governo ao presidente Emmanuel Macron em breve.

Nenhum governo francês havia perdido um voto de confiança desde o de Georges Pompidou, em 1962. Desta vez, Macron deu início à crise ao convocar uma eleição em junho, que resultou em um Parlamento polarizado.

Com seu presidente enfraquecido, a França agora corre o risco de terminar o ano sem um governo estável ou um orçamento para 2025, embora a constituição permita medidas especiais que evitariam uma paralisação da administração no estilo americano.

A crise política da França trará ainda mais turbulência a uma União Europeia que já sofre com a implosão do governo de coalizão da Alemanha e semanas antes do retorno do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, à Casa Branca.

A esquerda e a extrema-direita puniram Barnier por ter optado por usar poderes constitucionais especiais para fazer passar parte de um orçamento impopular, que buscava economizar 60 bilhões de euros em um esforço para reduzir o déficit, sem uma votação final.

A chefe da extrema-direita, Marine Le Pen, disse que o colapso do governo era 'a única maneira que a constituição nos dá para proteger os franceses de um orçamento perigoso, injusto e punitivo'.

NÃO HÁ SAÍDA FÁCIL

A França enfrenta agora um período de profunda incerteza política que já enerva investidores em ações e títulos soberanos franceses. No início desta semana, os custos de empréstimos da França ultrapassaram brevemente os da Grécia, geralmente considerados muito mais arriscados.

Agora, Macron precisa fazer uma escolha.

Três fontes disseram à Reuters que Macron pretendia instalar um novo primeiro-ministro rapidamente, e uma delas disse que ele queria nomear um premiê antes da cerimônia de reabertura da Catedral de Notre-Dame no sábado. O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, deve comparecer.

Qualquer novo primeiro-ministro deve enfrentar os mesmos desafios que Barnier para conseguir que os projetos de lei, incluindo o orçamento de 2025, sejam adotados por um Parlamento dividido. Não pode haver novas eleições parlamentares antes de julho.

Macron poderia, alternativamente, pedir a Barnier e a seus ministros que permaneçam provisoriamente enquanto ganha tempo para identificar um primeiro-ministro capaz de atrair apoio suficiente de vários partidos para aprovar a legislação.

Um governo interino poderia propor uma legislação de emergência para transferir as provisões de impostos e gastos do orçamento de 2024 para o próximo ano ou invocar poderes especiais para aprovar o projeto de orçamento de 2025 por decreto -- embora esta seja uma área jurídica cinzenta e com um enorme o custo político.

O perigo para Macron é que seus oponentes votem contra um primeiro-ministro após o outro.

Seus rivais dizem que a única maneira significativa de acabar com a prolongada crise política é ele renunciar, algo que até agora tem demonstrado pouca inclinação a fazer.

A reviravolta não é isenta de riscos para Le Pen, que há anos tenta convencer os eleitores de que seu partido oferece um governo estável.

A comitiva de Barnier e o partido National Rally de Le Pen, que vinha sustentando a coalizão minoritária, culpam um ao outro pela crise.

(Reportagem adicional de Tassilo Hummel, Dominique Vidalon, Benoit Van Overstraeten e Diana Mandia)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

8 H
  1. Home
  2. noticias
  3. governo frances e derrubado …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.