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Guedes alerta para abismo fiscal, vê queda em estimativa de expansão do PIB para 1,5%

Placeholder - loading - Guedes, em comissão no Congresso 8/5/2019 REUTERS/Adriano Machado
Guedes, em comissão no Congresso 8/5/2019 REUTERS/Adriano Machado
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Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira que a projeção de crescimento do governo para a economia neste ano já caiu para 1,5% e que nesse patamar é necessário novo congelamento nas despesas orçamentárias.

'Vocês vão ver que o crescimento que era 2% quando eles fizeram as primeiras informações já caiu para 1,5% e quando cai para 1,5% as receitas são menores ainda, e aí já começam os planejamentos de contigenciamento de verbas para frente', disse Guedes em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso.

Também na CMO, o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou nesta terça-feira que o governo vai reduzir a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano para menos de 2%.

Segundo Rodrigues, os novos números serão apresentados no próximo dia 22, data limite para publicação do relatório bimestral de receitas e despesas.

Por enquanto, o governo estima oficialmente alta de 2,2% do PIB. A redução dessa previsão levará o governo a fazer novo bloqueio no Orçamento --investida antecipada por Rodrigues desde a semana passada.

Ele deverá se somar ao contingenciamento de cerca de 30 bilhões de reais já anunciado pelo governo em março, após revisar para baixo as receitas contabilizadas para 2019, esperando menos royalties de petróleo e uma arrecadação mais tímida em função da lenta retomada econômica.

A nova projeção do governo para expansão do PIB ficaria mais alinhada à do mercado financeiro. Na véspera, a pesquisa Focus do Banco Central havia mostrado que a estimativa para alta do PIB em 2019 foi diminuída para 1,45%, na 11ª semana seguida de redução.

Aos parlamentares, Guedes avaliou que a economia pode se recuperar com certa rapidez caso as reformas que estão encomendadas sejam feitas.

Nesse sentido, ele pontuou que, se a reforma da Previdência for aprovada até meados deste ano e for iniciada a discussão do pacto federativo, os 12 meses à frente, a partir de julho ou agosto, serão 'virtuosos', com perspectivas de crescimento voltando para casa de 3%.

SALÁRIO MÍNIMO

Guedes também apontou que, se as reformas propostas pelo governo para a economia criarem algum espaço fiscal, isso pode ser usado na definição da fórmula de salário mínimo, que o governo deve propor até o dia 31 de dezembro deste ano.

Por ora, o governo estabeleceu na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) um salário mínimo de 1.040 reais para 2020, corrigido apenas pelo INPC, sem aumento real.

Guedes lembrou que cada 1 real de aumento no salário mínimo tem impacto de 300 milhões de reais a mais nas despesas do governo, o que ele classificou como 'devastador' para União, Estados e municípios.

NECESSIDADE DE CRÉDITO ADICIONAL

Durante sua participação na CMO, Guedes também ressaltou a importância de o Congresso aprovar projeto de lei enviado pelo Executivo pedindo crédito suplementar de 248 bilhões de reais para não descumprir a regra de ouro --que proíbe a emissão de dívida para o pagamento de despesas correntes, como salários e aposentadorias.

Segundo o ministro da Economia, se o projeto não for aprovado, subsídios param em junho, Bolsa Família para em setembro e benefícios previdenciários acabam em agosto.

Ele especificou que, do montante total, 200 bilhões de reais são para gastos previdenciários, 30 bilhões de reais para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), 6 bilhões de reais para o Bolsa Família e quase 10 bilhões de reais para o Plano Safra.

'Estamos à beira de abismo fiscal, precisamos de crédito suplementar para podermos pagar despesas correntes', disse Guedes. 'Vamos nos endividar para pagá-las', acrescentou.

O ministro afirmou que a regra de ouro 'botou pressão' e está 'ligando o despertador e o sinal de alerta' para o Legislativo e para o Executivo, mas ponderou que ela pode ser aperfeiçoada.

(Reportagem adicional de Mateus Maia)

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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