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Governo recua e não deve ampliar corte de IPI de 25% para 33%, diz fonte

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Moedas de reais 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
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Por Bernardo Caram

BRASÍLIA (Reuters) - O governo desistiu de ampliar o corte de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de 25% para 33%, informou uma fonte do governo, após autoridades terem prometido a medida em eventos nas últimas semanas.

Por outro lado, a equipe econômica também passou a estudar, de acordo com esse membro do governo, a possibilidade de fazer uma correção da tabela do Imposto de Renda (IR) da pessoa física ou cortar imposto de empresas ainda em 2022, em meio a esforços para estimular a atividade no ano eleitoral.

O plano em relação ao IPI, segundo essa fonte que falou nesta sexta-feira em condição de anonimato, é que seja mantido apenas o corte de 25% no imposto anunciado em fevereiro e que já está em vigor.

De acordo com o relato dessa autoridade que acompanha as negociações, o governo havia feito um acordo com parlamentares para que a intensificação do corte de IPI fosse associada a uma redução nas cobranças de ICMS sobre combustíveis pelos Estados.

Conforme o relato, o acordo previa que o valor unificado do ICMS fosse calculado com base na média do tributo nos últimos cinco anos. No entanto, os Estados definiram o valor fixo do tributo no pico do patamar de cobrança, o que não reduz tributação e foi tratado no governo como uma quebra de acordo.

A fonte do governo afirma que o ministro da Economia, Paulo Guedes, conversou com o presidente Jair Bolsonaro na manhã desta sexta sobre o tema e o presidente teria determinado o cancelamento do corte adicional.

Segundo a fonte, estava na mesa a opção de ampliar o corte para 33%, mas isso também dependeria da criação de uma lista de exceção de produtos que são produzidos na Zona Franca de Manaus para que as empresas da região não fossem impactadas negativamente.

A demanda teria sido feita por parlamentares do Amazonas e atendida pelo Ministério da Economia, que enviou decreto ao Palácio do Planalto para efetivar a medida.

Esse membro do governo afirmou que pesou contra esse plano a constatação de que um primeiro acordo já havia sido quebrado pelos parlamentares. Por isso, o governo decidiu encerrar a discussão e não fará mais o novo acordo, segundo ele.

No formato atual, que deve ser mantido, não há exceção para produtos produzidos na Zona Franca de Manaus.

IMPOSTO DE RENDA

O Ministério da Economia também está fazendo uma avaliação sobre o excesso de arrecadação tributária que ainda não foi consumido pelo governo e pode anunciar neste ano uma correção da tabela do Imposto de Renda (IR) da pessoa física ou um corte de IR de empresas, informou a fonte.

Reconhecendo que a reforma do IR enviada ao Congresso travou e não avançará neste mandato, o governo passou a avaliar o corte voluntário do tributo, mas em intensidade menor que o proposto no projeto, informou esse membro da pasta.

Segundo essa fonte, a correção da tabela do IR da pessoa física tem maior chance de sair, especialmente em um momento de crise e diante do cenário eleitoral. A medida pode ser apresentada por meio de medida provisória.

Ela ressaltou que a correção seria mais modesta que a prevista na reforma, que ampliava a faixa de isenção de 1.903,98 reais para 2.500 reais.

De acordo com o membro do governo, a equipe técnica do Ministério da Economia recomendou cautela na decisão, e a medida apenas será adotada se houver constatação de margem na arrecadação. Um corte no imposto das empresas é considerado menos provável e, caso ocorra, também será modesto, embora não haja ainda definição de valores.

Guedes vem afirmando que houve um ganho estrutural na arrecadação. Parte dessa margem, porém, já foi consumida por outras medidas, como o corte de IPI e a redução de PIS/Cofins sobre combustíveis.

Questionado pela Reuters, o Ministério da Economia disse que não comentaria as questões tributárias.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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