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Governo Trump atuará contra mulheres transgênero nos esportes

Placeholder - loading - Manifestante com a bandeira do orgulho transgênero em Washington durante a posse de Donald Trump na Presidência dos EUA 20/01/2025 REUTERS/Marko Djurica
Manifestante com a bandeira do orgulho transgênero em Washington durante a posse de Donald Trump na Presidência dos EUA 20/01/2025 REUTERS/Marko Djurica
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Por Andrea Shalal e Daniel Trotta

WASHINGTON (Reuters) - O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomará uma série de medidas nesta quarta-feira contra a participação de meninas e mulheres transgêneros em esportes escolares, disse uma autoridade da Casa Branca.

Trump assinará um decreto orientando as agências federais, incluindo o Departamento de Justiça e o Departamento de Educação, a interpretar o Título 9, uma lei que proíbe a discriminação sexual em programas educacionais financiados pelo governo federal, como proibição da participação de meninas e mulheres transgêneros em esportes femininos, disse a autoridade.

A Casa Branca também instruirá o Departamento de Estado a analisar os pedidos de visto de pessoas transgêneras em busca de 'fraude', e planejou elevar a questão internacionalmente, inclusive na Organização das Nações Unidas e no setor privado, disse a autoridade.

Os EUA usarão 'toda a nossa autoridade e capacidade' para fazer cumprir o decreto com relação aos eventos do Comitê Olímpico Internacional em solo norte-americano, disse a autoridade.

A autoridade disse que o decreto tem como objetivo proteger meninas e mulheres nas escolas, citando o que descreveu como milhares de reclamações de pessoas preocupadas com a integração de atletas transgêneros nos esportes.

Ele reflete uma interpretação restrita do Título 9, argumentando que é uma lei baseada no sexo que protege apenas as pessoas nascidas como mulheres, não aquelas nascidas como homens que se submetem a cirurgia ou tratamento hormonal, disse a autoridade.

O governo de Trump tem mirado amplamente os direitos dos transgêneros desde que assumiu o cargo em 20 de janeiro. Ele emitiu um decreto tentando negar a legitimidade das identidades transgênero, ordenando que os funcionários do governo se refiram apenas a 'sexo' e não a 'gênero', e declarando que o sexo é uma 'realidade biológica imutável' que impede qualquer mudança na identidade de gênero.

Outros decretos tentaram proibir os transgêneros de servir nas Forças Armadas e acabar com qualquer apoio do governo federal à assistência médica que auxilie na transição de gênero.

Embora os partidários de Trump tenham saudado o presidente por ter cumprido suas promessas de campanha, os críticos dizem que Trump ultrapassou sua autoridade executiva ao tentar restringir os direitos de uma pequena minoria de pessoas, que corresponde a 0,6% da população dos EUA com mais de 13 anos de idade, de acordo com o Williams Institute da UCLA School of Law.

(Reportagem de Andrea Shalal)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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