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Governo Trump propõe grande reforma do Departamento de Estado dos EUA

Placeholder - loading - Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio 17/04/2025 JULIEN DE ROSA/Pool via REUTERS
Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio 17/04/2025 JULIEN DE ROSA/Pool via REUTERS
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Por Simon Lewis e Humeyra Pamuk

WASHINGTON (Reuters) - O governo Trump está propondo uma grande reformulação do Departamento de Estado dos EUA que eliminaria mais de 100 escritórios, incluindo alguns que trabalham com crimes de guerra e defesa de direitos, para garantir que a agência esteja alinhada com as prioridades do presidente Donald Trump.

O plano, sobre o qual o Congresso foi notificado, eliminaria 132 dos 734 bureaus e escritórios do departamento, segundo um memorando interno do Departamento de Estado visto pela Reuters. Os subsecretários apresentarão planos para reduzir a equipe em 15%, acrescentou o documento.

Não ficou imediatamente claro quantas pessoas seriam demitidas como resultado da reformulação, mas uma notícia da publicação online The Free Press, que o secretário de Estado, Marco Rubio, publicou no X, disse que mais 700 cargos seriam eliminados nos escritórios fechados.

Um grupo de trabalho interno conduzirá a implementação da reorganização e desenvolverá planos detalhados para cada parte do departamento até 1º de julho, escreveu o vice-secretário de Estado Christopher Landau à equipe em um email interno visto pela Reuters.

A mudança faz parte de um esforço sem precedentes de Trump e de seu conselheiro bilionário Elon Musk para reduzir o governo federal, dizendo que o dinheiro do contribuinte norte-americano está sendo mal gasto. O esforço levou à demissão de milhares de funcionários públicos.

'Em sua forma atual, o Departamento está inchado, burocrático e incapaz de realizar sua missão diplomática essencial nesta nova era de competição entre grandes potências', disse Rubio em um comunicado.

Tanto Rubio quanto as autoridades disseram que a estrutura inchada do Departamento de Estado impossibilitava a tomada de decisões de forma rápida e eficiente, e que o novo plano tentaria capacitar os escritórios regionais para aumentar a funcionalidade e remover escritórios e programas não alinhados com os principais interesses nacionais dos Estados Unidos.

Trump emitiu um decreto separado em fevereiro instruindo Rubio a reformular o Serviço de Relações Exteriores dos EUA e o funcionamento do Departamento de Estado para garantir que o corpo diplomático dos EUA implemente fielmente sua agenda.

A reorganização proposta parece ser menos dramática do que muitos no departamento temiam, e um memorando que circulou entre os funcionários do Departamento de Estado no fim de semana propunha a eliminação de quase todo o departamento de assuntos africanos do Departamento, entre outras mudanças drásticas.

A senadora Jeanne Shaheen, de New Hampshire, a principal democrata do Comitê de Relações Exteriores do Senado, disse que examinaria o plano e queria que Rubio depusesse ao painel sobre ele. 'Quando os Estados Unidos se retraem -- como aconteceu com o presidente Trump -- a China e a Rússia preenchem o vazio', disse ela em um comunicado.

'CAPTURA IDEOLÓGICA'

As maiores mudanças propostas são a eliminação do subsecretário de Segurança Civil, Democracia e Direitos Humanos, uma parte do Departamento que Rubio acusou de se desviar das prioridades dos EUA ao apontar para o que ele chamou de 'captura ideológica' na agência.

Esse setor, escreveu ele em um artigo do Substack, 'proporcionou um ambiente fértil para que os ativistas redefinissem 'direitos humanos' e 'democracia' e levassem adiante seus projetos às custas do contribuinte, mesmo quando estavam em conflito direto com as metas do secretário, do presidente e do povo norte-americano'

Ele acusou os funcionários que trabalham com democracia, direitos humanos e trabalho de promoverem vinganças contra o que ele chamou de líderes 'anti-woke' na Polônia, Hungria e Brasil e disse que o departamento de migração ajudou a estimular a migração em massa.

Vários programas da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) apoiaram durante anos o trabalho de fortalecimento da mídia independente e da sociedade civil em países cada vez mais autocráticos. Não se sabia imediatamente se isso ainda era uma prioridade.

Embora alguns departamentos do ramo abolido estivessem sendo incorporados a outras partes do Departamento, um importante escritório de monitoramento de crimes de guerra e atrocidades em todo o mundo -- o Escritório de Justiça Criminal Global -- havia desaparecido do novo organograma fornecido.

A porta-voz Tammy Bruce disse aos repórteres que a proposta era um roteiro e que as coisas ainda poderiam mudar. O fechamento de um escritório focado em uma questão específica não significa que o trabalho nessa questão seria completamente interrompido, disse ela, sem detalhar como essas questões continuariam sendo prioridades do departamento.

Na semana passada, Rubio também fechou um escritório do Departamento de Estado criado para combater a desinformação estrangeira, acusando-o de censurar opiniões conservadoras.

Em março, autoridades norte-americanas disseram que o departamento também estava se preparando para fechar quase uma dúzia de consulados.

O plano anunciado nesta terça-feira concentrou-se em mudanças na sede do departamento em Washington, disse um autoridade de alto escalão do Departamento de Estado aos repórteres quando perguntado sobre o número de missões que podem ser fechadas no exterior como parte da mudança.

'Esse é um plano puramente doméstico. Não tem nada a ver com nenhuma missão no exterior. Isso não quer dizer que não haverá decisões posteriores sobre missões no exterior', disse o funcionário, sob condição de anonimato.

(Reportagem de Simon Lewis, Humeyra Pamuk, Katharine Jackson e Susan Heavey)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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