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Grandes nações são cobradas por ações mais ousadas sobre o clima

Placeholder - loading - Presidente da COP26, Alok Sharma, durante evento em Milão. 2/10/2021. REUTERS/Guglielmo Mangiapane
Presidente da COP26, Alok Sharma, durante evento em Milão. 2/10/2021. REUTERS/Guglielmo Mangiapane
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Por Stephen Jewkes

MILÃO (Reuters) - As maiores economias do mundo precisam fazer mais na próxima cúpula do clima da ONU, a COP26, na Escócia, para mostrar que levam a sério o aquecimento global e para atender aos alertas de jovens ativistas, afirmaram políticos neste sábado.

O presidente da COP26, Alok Sharma, disse que há urgência no debate climático após conversas preparatórias em Milão, onde milhares de jovens ativistas cobraram que os governos ajam de acordo com suas palavras e desembolsem bilhões de dólares para livrar o mundo de combustíveis fósseis.

'Tivemos discussões muito construtivas e há um senso real de urgência', afirmou o britânico Sharma a jornalistas após a reunião na capital financeira da Itália.

A conferência COP26 em Glasgow buscará ações climáticas mais ousadas de cerca de 200 países que assinaram o Acordo de Paris de 2015 e concordaram em tentar limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais.

Sharma afirmou que líderes em Milão concordaram em fazer mais para manter a meta ao alcance e entregar uma promessa de 100 bilhões de dólares por ano para ajudar os países mais vulneráveis a enfrentar as mudanças climáticas.

'A energia que apareceu (dos jovens) galvanizou os ministros', disse Sharma. 'Ao avançarmos nas próximas semanas e na COP, precisamos manter (suas) vozes… em nossas cabeças'.

Promessas de financiamento de Estados Unidos e China aumentaram esperanças dos negociadores, mas muitos países do G20 - incluindo grandes poluidores como China e Índia - ainda não anunciaram atualizações dos planos climáticos de curto prazo.

Sharma disse que planos nacionais de ação precisam incluir objetivos mais ambiciosos para a redução de emissões.

O enviado do Clima dos EUA, John Kerry, também cobrou que as grandes economias se comprometam com políticas mais radicais.

Nações ricas prometeram há uma década mobilizar 100 bilhões de dólares por ano para ajudar países vulneráveis a se adaptarem e transitarem para energias mais limpas, mas ainda não cumpriram o objetivo.

Kerry disse que, embora espere que doadores completem a promessa, um plano financeiro pós-2025 'com ênfase não apenas em bilhões, mas em trilhões', será necessário.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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