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Gravadoras processam duas empresas de IA nos EUA por violação de direitos autorais

Placeholder - loading - Logo da Universal Music Group 3/5/2022 REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Arquivo
Logo da Universal Music Group 3/5/2022 REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Arquivo

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(Reuters) - A Sony Music, a Universal Music Group e a Warner Records processaram as empresas de inteligência artificial (IA) Suno e Udio nesta segunda-feira, acusando-as de violar direitos autorais ao usar suas gravações para treinar sistemas de IA de geração de música.

As empresas copiaram músicas sem permissão para ensinar seus sistemas a criar música que 'concorrerá diretamente, barateará e, em última análise, suprimirá' o trabalho de artistas humanos, de acordo com processos federais movidos contra a Udio em Nova York e a Suno em Massachusetts.

'Nossa tecnologia é transformadora; foi projetada para gerar resultados completamente novos, não para memorizar e regurgitar conteúdo preexistente', disse o presidente-executivo da Suno, Mikey Shulman, em comunicado.

Representantes da Udio não responderam imediatamente aos pedidos para comentar as queixas.

As reclamações afirmam que os usuários da Suno e da Udio têm sido capazes de recriar elementos de músicas, incluindo 'My Girl' dos The Temptations, 'All I Want for Christmas Is You' de Mariah Carey e 'I Got You (I Feel Good)' de James Brown, e poderiam gerar vocais que são 'indistinguíveis' dos de músicos como Michael Jackson, Bruce Springsteen e do grupo ABBA.

As gravadoras pedem aos tribunais indenização por danos de até 150.000 dólares por música que os réus supostamente copiaram. Elas acusaram a Suno de copiar 662 músicas e a Udio de copiar 1.670 músicas.

A Suno, com sede em Cambridge, Massachusetts, e a Udio, com sede em Nova York, têm arrecadado milhões de dólares em financiamento este ano para seus sistemas de IA, que criam música em resposta a comandos de texto dos usuários.

'Serviços não licenciados como Suno e Udio, que afirmam ser 'justo' copiar o trabalho de vida de um artista e explorá-lo para seu próprio lucro sem consentimento ou pagamento, retrocedem a promessa de uma IA genuinamente inovadora para todos nós', disse Mitch Glazier, CEO da Associação Americana da Indústria de Gravação (RIAA, na sigla em inglês), em comunicado.

(Reportagem de Blake Brittain em Washington)

Escrito por Reuters

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