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Grupo Suno passa por operação de busca e apreensão em escritórios

Placeholder - loading - 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
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SÃO PAULO (Reuters) -Oficiais de Justiça realizaram nesta terça-feira operação de busca e apreensão na sede do Grupo Suno, informou a empresa que atua em áreas como pesquisa, gestão de recursos e consultoria para investidores, em processo envolvendo a Hectare Capital.

De acordo com a Suno, o mandado foi expedido pelo juízo da 32º Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo, em ação para produção antecipada de provas, ajuizada pela Hectare, alegando que a gestora e fundos por ela geridos teriam sido vítimas de uma campanha difamatória promovida pela Suno.

'A referida ação é uma degradante tentativa da Hectare de retaliar a atuação firme e independente da Suno na sua atividade de análise de valores mobiliários, em detrimento da adequada disseminação de informações no mercado de capitais', afirmou.

Em comunicado no final da tarde, a Suno acrescentou que, após esclarecer os fatos ao juízo competente, 'adotará as providências para que seja reparada pela falsa acusação formulada pela Hectare'.

O grupo disse que a Suno Research alerta seus clientes desde maio de 2021 sobre riscos na gestão do fundo de investimento imobiliário HCTR11, que aplica seus recursos preponderantemente em certificados de recebíveis imobiliários (CRI).

E acrescentou que 'seus relatórios de análise cumprem integralmente a legislação e a regulamentação em vigor, sujeitando-se a controles internos rigorosos'.

A Hectare disse que identificou em 2022 indícios da existência de uma 'campanha ilicitamente promovida nas redes sociais, aplicativos de mensagens e outros meios contra o HCTR11, a partir de publicações de determinados influenciadores digitais que traziam insinuações inverídicas e enganosas, carregadas de alarmismo, a respeito do fundo'.

Em fato relevante do HCTR11 na noite desta terça-feira, a gestora afirma que 'ao que tudo indica, um dos objetivos de tal manobra teria sido afugentar os investidores' do fundo, e que ocorreram durante o período de silêncio para que a companhia não pudesse rebater as acusações. Segundo a Hectare, as publicações impactaram o ativos em termos de volume, preço e valor de mercado das cotas.

Mais cedo, o colunista de O Globo Lauro Jardim publicou sobre a operação, afirmando que foi determinada pela 42ª Vara Cível de São Paulo em cinco endereços de três cidades - São Paulo, Porto Alegre e Goiânia - em investigação relativa a uma suposta manipulação no mercado de fundos imobiliários.

Procurado pela Reuters, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo afirmou que 'esse processo tramita em segredo de justiça e, portanto, não há informações disponíveis'.

No ano passado, a XP fechou acordo para compra de uma fatia minoritária no Grupo Suno, envolvendo a Suno Research, Suno Asset, entre outras frentes de conteúdo, dados e análise sobre o mercado financeiro.

(Por Paula Arend Laier; reportagem adicional de André Romani;Edição Alberto Alerigi Jr. e Alexandre Caverni)

Escrito por Reuters

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