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Guedes diz que dívida bruta/PIB voltará a cair em 2020, reitera visão para real mais fraco

Placeholder - loading - O ministro da Economia, Paulo Guedes, em coletiva de imprensa em Brasília. 05/11/2019. REUTERS/Adriano Machado
O ministro da Economia, Paulo Guedes, em coletiva de imprensa em Brasília. 05/11/2019. REUTERS/Adriano Machado
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Por Marcela Ayres e Gabriel Ponte

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira que a dívida bruta em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) voltará a cair em 2020 após recuo em 2019 e pontuou que, com os juros básicos mais baixos, a economia com o pagamento de juros da dívida pública será de 120 bilhões de reais este ano.

'Dívida já caiu ano passado, logo no primeiro ano (de governo) quebramos essa dinâmica. Ideia que Brasil estava se endividando em bola de neve trincou. Vamos fazer cair de novo este ano', afirmou ele, em evento em Brasília.

Em 2019, a dívida ficou em 75,8% do PIB, abaixo do nível de 76,5% em 2018, na esteira da venda de reservas pelo Banco Central e da antecipação de pagamentos pelo BNDES ao Tesouro.

Guedes afirmou que o BNDES vai mandar à União 'bastante dinheiro' em 2020, mas não especificou o montante que será devolvido.

O ministro também reforçou que o país mudou seu modelo, abandonando o de 'juro na lua e câmbio baixo, desindustrializando o Brasil', na linha de comentários recentes sobre o dólar mais alto ser um novo normal.

'Por exemplo, câmbio a 1,8 (real por dólar), e juros a 14%. Vamos fazer o contrário? Bota juros a 4% e o câmbio a 4 (reais) também. É melhor 4 a 4 do que 1,8 (real) com juros de 14%', disse.

'Não estamos fazendo nada, só estamos fazendo a política direitinho. O juro é um pouco mais baixo, o que é bom para todo mundo. Vamos investir, consumir mais e, ao mesmo tempo, um câmbio um pouquinho mais alto, o que é bom para todo mundo. Mais exportação, mais substituições de importações. Inclusive, em setores muito intensivos em mão de obra, como turismo', completou ele.

Guedes chegou a dizer que, num quadro de dólar a 1,80 real, as exportações caíam, mas o país tinha 'todo mundo indo para Disneylândia, empregada doméstica indo para Disneylândia'.

No mesmo discurso, o ministro afirmou que, ao dar o exemplo da empregada doméstica, ele quis dizer que a taxa de câmbio estava tão valorizada (real fortalecido) que todo mundo estava indo para Disneylândia, até classes sociais mais baixas.

'Todo mundo tem que ir para Disneylândia conhecer Walt Disney. Mas não ir três, quatro vezes ao ano, até porque com o dólar a 1,8 (real) tinha gente indo três vezes ao ano. Vai aqui para Foz do Iguaçu, Chapada da Diamantina, conhece um pouco do Brasil, conhece a selva amazônica e, da quarta vez, conhece a Disneylândia. Então é só isso que digo. Mudamos o mix.'

As declarações de Guedes sobre câmbio foram feitos com o mercado de dólar à vista já fechado. A cotação voltou a subir e fechou em nova máxima histórica nominal nesta quarta-feira, acima de 4,35 reais na venda. A moeda norte-americana se apreciou nas últimas ocasiões em que Guedes fez comentários sobre o câmbio.

REFORMA ADMINISTRATIVA

Após polêmica protagonizada na semana passada, quando comparou funcionários públicos com parasitas, o ministro reafirmou que, quando usou o termo, na verdade se referia ao Estado brasileiro, e não aos servidores.

'Quando os gastos com funcionalismo devoram 95%, 100% da receita, o Estado está virando parasitário. Não é o funcionário público, é o Estado', afirmou.

O ministro não deu detalhes sobre o envio da reforma administrativa, limitando-se a reiterar que ela não mexerá em direitos adquiridos nem tampouco em salários. A ideia, segundo Guedes, é que a reforma mude critérios de estabilidade para os novos servidores e estabeleça um número de carreiras mais enxuto no quadro público.

Falando sobre as reformas de maneira geral, o ministro afirmou que a equipe econômica tem o diagnóstico traçado do que é necessário.

'É muito difícil de fazer, mas vamos fazer, vamos pelo menos tentar', disse. 'Temos bússola, vamos seguir nessa direção, não vamos recuar e nem nos render. Bater no muro a gente bate, mas não vamos recuar', acrescentou.

Mais cedo, o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, disse que o governo está avaliando o melhor 'timing político' para envio da reforma administrativa.

Os comentários foram feitos após notícias de que o governo teria desistido de apresentar texto próprio para a reforma.

Na véspera, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que está mantida a intenção do Executivo de enviar ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

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