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Guedes faz apelo para coronavírus não desorganizar economia brasileira

Placeholder - loading - Paulo Guedes, ministro da Economia, utiliza máscara de proteção em meio à pandemia de coronavírus  18/03/2020 REUTERS/Adriano Machado
Paulo Guedes, ministro da Economia, utiliza máscara de proteção em meio à pandemia de coronavírus 18/03/2020 REUTERS/Adriano Machado
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Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez um apelo nesta sexta-feira para que a crise com o coronavírus não desorganize a economia brasileira, afirmando que as falas do presidente Jair Bolsonaro sobre o assunto foram no sentido de advertir, e não diminuir a ameaça do surto à saúde pública.

'Alerta do presidente é: vamos cuidar de nossa saúde, mas não podemos nos esquecer que ali à frente temos o desafio de continuar produzindo', afirmou ele em vídeo publicado nas redes sociais do Ministério da Economia.

Com a investida, o ministrou buscou mostrar alinhamento com a preocupação externada por Bolsonaro de que as quarentenas adotadas pelo Brasil afora paralisem a economia.

Guedes também afirmou que, para um prazo de três meses, as medidas do governo já anunciadas e outras que ainda virão somam 700 bilhões de reais. Neste pacote, ele incluiu por exemplo a antecipação do 13º para aposentados, o reforço ao Bolsa Família e o voucher para trabalhadores informais.

'A determinação do presidente Bolsonaro é que não vão faltar recursos para defender as vidas, a saúde e os empregos dos brasileiros', disse.

Em polêmico discurso na noite de terça-feira, Bolsonaro reclamou de restrições impostas por governadores para a circulação de pessoas para conter o avanço do coronavírus e chamou novamente a pandemia de uma 'gripezinha'.

De lá para cá, o presidente voltou a criticar medidas mais rígidas de distanciamento, defendendo um isolamento vertical, no qual somente idosos e pessoas portadoras de doenças permaneceriam confinadas.

Nesta sexta-feira, Guedes disse estar seguro de que o país atravessará o que chamou de 'duas ondas' impostas pelo coronavírus, a primeira ligada ao choque na saúde, e a segunda relacionada ao desafio econômico.

Ao conclamar união para o Brasil 'furar as duas ondas', o ministro afirmou que os empresários brasileiros não vão deixar a produção ser desorganizada, citando o trabalho de caminhoneiros para garantir o transporte de mercadorias e dos produtores rurais para o abastecimento.

'Se nós não nos lembrarmos de que temos que continuar resistindo com a nossa produção econômica também, nós vamos ter aquele fenômeno onde todo mundo está com os recursos, mas as prateleiras estão vazias porque nós deixamos a organização da economia brasileira entrar em colapso', disse.

MEDIDAS DE AJUDA

Segundo o ministro, o pacote de ajuda a autônomos com concessão de um vale de 600 reais terá um custo de cerca de 45 bilhões de reais.

Inicialmente, a equipe econômica tinha divulgado que o voucher seria de 200 reais para autônomos e informais, mas a Câmara dos Deputados acabou aprovando uma renda emergencial de 600 reais, com anuência do governo. O projeto ainda tem que ser aprovado pelo Senado.

Sobre a medida em preparação para que o governo pague parte do salário de trabalhadores que tiverem sua jornada e sua remuneração reduzida, Guedes destacou que, no caso de setores mais atingidos pela crise, a ideia era que o governo entrasse com ajuda de 1/3 do salário. Para os demais setores, o percentual seria de 25%.

Depois, a assessoria de imprensa do Ministério da Economia corrigiu a informação, destacando que o complemento do governo será um percentual do seguro-desemprego a que a pessoa teria direito, equivalente ao percentual de corte sofrido.

Com isso, o benefício para os trabalhadores será maior do que o explicitado no vídeo, pontuou a assessoria.

No domingo, o governo enviou ao Congresso MP prevendo a possibilidade de suspensão do contrato de trabalho dos empregados pelos patrões, sem a concessão de qualquer contrapartida obrigatória ou ajuda do governo.

Após forte oposição à iniciativa e pedido do Bolsonaro para que esse artigo fosse revogado, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, disse que uma nova MP seria enviada já prevendo o auxílio do Estado aos trabalhadores.

De acordo com o Ministério da Economia, a medida será anunciada com mais detalhes assim que estiver concluída.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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