Herbie Flowers: O Nome Escondido Por Trás dos Hits Que Definiram uma Era

Conhecer músicos vai além de saber quem são os cantores – especialmente se você não é da área musical. Herbie Flowers é um nome que, se ainda não conhece, você precisa conhecer! Este renomado baixista emprestou seu talento a inúmeras canções, marcando a história da música com sua icônica linha de baixo em "Walk on the Wild Side", de Lou Reed.

Na última sexta-feira (05), foi anunciado o falecimento de Flowers, confirmado pela família nas redes sociais (via The Guardian), sem divulgação da causa. “Embora nós o conhecêssemos e amássemos como Tio Herbie, suas contribuições musicais provavelmente tocaram suas vidas também”, escreveu o marido da sobrinha de Flowers. “Ele tocou baixo em muitas das músicas icônicas da era de ouro do rock”.

Além de integrar os grupos de rock T. Rex e Blue Mink, Flowers teve uma extensa carreira como músico de estúdio, colaborando em centenas de álbuns ao longo das décadas de 1970 e 1980. Seu baixo pode ser ouvido em músicas de três Beatles solo diferentes— “Somewhere in England” de George Harrison, “Give My Regards to Broad Street” de Paul McCartney e “Stop and Smell the Roses” de Ringo Starr—bem como em “Madman Across the Water” de Elton John, “Nilsson Schmilsson” de Harry Nilsson (incluindo a icônica linha de baixo de "Jump Into the Fire"), e álbuns de Cat Stevens, Bryan Ferry, entre muitos outros.

No entanto, Flowers é mais lembrado por seu trabalho em dois singles de sucesso: "Space Oddity" de David Bowie e, como já mencionado, "Walk on the Wild Side" de Lou Reed. Este último, em particular, tem um baixo tão marcante que foi um dos trabalhos mais sampleados de Flowers, e que mais tarde serviria de base para músicas de A Tribe Called Quest ("Can I Kick It?"), Haim ("Summer Girl") e Marky Mark and the Funky Bunch.

Flowers também tocou baixo no álbum “Diamond Dogs” de Bowie, incluindo sua contribuição no sucesso "Rebel Rebel". “Seu trabalho com Bowie e colaboradores ao longo dos anos é extenso demais para listar aqui”, disseram as contas oficiais de Bowie nas redes sociais no sábado. “Além de sua musicalidade extraordinária ao longo de muitas décadas, ele era uma alma linda e um homem muito engraçado. Ele fará muita falta”.

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