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Hoje o aniversário é dele: Paul McCartney faz 81 anos!

A homenagem da Antena 1 revela curiosidades sobre os bastidores das capas dos discos solo

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Histórias por trás das capas de Paul McCartney.Divulgação
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Paul McCartney é indiscutivelmente um dos maiores artistas de todos os tempos! Hoje, em 18 de junho de 2023, ele completa 81 anos. É impossível resumir uma carreira tão brilhante e versátil em poucas palavras, por isso nós da Antena 1 assumimos a missão de trazer para vocês curiosidades sobre as histórias dos bastidores de algumas das melhores capas de álbuns do artista.

Mas antes, vamos contextualizar. Poucos anos após a separação dos Beatles, Paul formou uma nova banda chamada Wings. Curiosamente, o tempo de vida desse grupo foi de dez anos, começando em 1971 - mais longo do que o período de existência dos Beatles - que durou exatamente 7 anos, 7 meses e 24 dias.

Com o fim da Wings, a partir desse momento, o músico seguiu carreira solo e desfrutou de uma liberdade criativa intensa. Muitas das capas de seus álbuns se tornaram obras de arte independentes, demonstrando seu senso de humor e imaginação.


‘McCartney’ (1970)

Em seu primeiro álbum pós-Beatles, o cantor fez uma estreia ousada. Além de trazer um comunicado à imprensa que efetivamente anunciava o fim dos Beatles, o álbum "McCartney" não apresentava nem sua imagem nem seu nome na capa. Na verdade, muitos fãs acreditaram que a contracapa - que mostra o nome de McCartney ao lado de um retrato dele com sua filha, Mary - deveria ser a capa do álbum.

No entanto, a capa apresentava outra foto de Linda McCartney, sua primeira esposa. Era uma imagem de cerejas dispostas em uma parede ao lado de uma tigela com água vermelha. A foto é intitulada "Alimentando os pássaros em Antígua, 1969" e é cheia de contrastes. As cerejas, colocadas no topo da parede, criam uma explosão de cores em contraste com a parede branca e o chão preto abaixo.

Capa de álbum “McCartney”.Divulgação
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RAM (1971)

O álbum "RAM", lançado em 1971, apresenta um retrato tirado por Linda de Paul com um carneiro em sua fazenda na Escócia. A capa do disco tinha uma aparência caseira, mas o conteúdo era muito refinado e contava com a participação de grandes músicos em sua composição. Com o tempo, o álbum foi reconhecido como um dos melhores trabalhos de Paul McCartney após os Beatles.

O próprio músico foi responsável por criar a moldura multicolorida com canetas hidrográficas. Entre os ziguezagues do arco-íris, ele adicionou uma mensagem para sua esposa - as letras "LILY", representando Linda, eu te amo.

Capa do álbum “RAM”.Divulgação
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Red Rose Speedway (1973)

Para a capa do primeiro álbum dos Wings, "Red Rose Speedway", lançado em 1973, Paul recorreu ao escultor escocês e pioneiro do movimento Pop Art, Eduardo Paolozzi. O ex-Beatle queria algo que se assemelhasse às icônicas capas de álbuns, como "Sgt. Pepper" (criada por Peter Blake) e "The White Album" (criada por Richard Hamilton).

Após mais de uma década, Paul procurou Paolozzi para ajudá-lo. A fotografia da capa em si foi tirada por Linda McCartney, e o pacote de luxo incluía um livreto de 12 páginas com a arte de Paolozzi, além de fotos da banda no palco e em suas viagens. Todo o pacote foi finalizado com uma mensagem em Braille na parte de trás, dirigida a Stevie Wonder, que dizia: "Nós amamos você, baby!"

Capa do álbum “Red Rose Speedway”.Divulgação
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Band on the Run (1973)

O próximo álbum foi "Band on the Run". A produção da arte da capa deste álbum teve seus desafios. Fotografada por Clive Arrowsmith em Osterley Park, no oeste de Londres, a ideia para a capa partiu de Paul. "Pensamos: é uma banda em fuga, vamos colocar um grupo de pessoas sob os holofotes, como se estivessem tentando escapar da prisão", explicou Paul. "Então, é apenas um grupo de personalidades que parecem prisioneiros escapando. Mas quando você olha mais de perto, encontra James Coburn lá dentro e John Conteh, um boxeador de Liverpool...". Algumas celebridades juntamente com a própria banda.

Arrowsmith lembra que nem tudo saiu como planejado: "Eu realmente não sabia o que estava fazendo e usei o filme errado, então todas as fotos saíram amareladas. Além disso, apenas cerca de três fotos não estavam embaçadas devido a todo mundo se movendo, então quando se tratava de mostrar a Paul, eu estava tão nervoso que não conseguia dizer nada - apenas prendi a respiração".

Capa do álbum “Band on the Run”.Divulgação


Wings Greatest (1978)

Lançado em 1978, a compilação "Wings Greatest" apresentava uma capa de arte bastante elaborada. Para desenvolver a ideia que tiveram, Paul e Linda contaram com a ajuda do estúdio de design em Londres chamado Hipgnosis. A capa apresentava uma fotografia de uma estatueta de uma mulher com os braços vestidos como asas, situada na neve com um cenário montanhoso.

Eles contrataram o escultor de Art Deco, Demetre Chiparus, para criar a estatueta. O objeto em questão era bastante pequeno (ela reaparece em uma lareira na capa do LP "Back to the Egg", de 1979, dos Wings). No entanto, para obter a foto, toda a família McCartney foi para a Suíça, onde a estatueta foi cuidadosamente posicionada no topo de uma montanha nos Alpes, antes de ser fotografada de um helicóptero em voo.

Capa do álbum “Wings Greatest”.Divulgação
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Paul Is Live (1993)

Desde o final dos anos 60, os fãs especularam e buscaram pistas nas músicas e nas obras de arte dos Beatles. A teoria mais famosa criada pelos seguidores da banda afirmava que Paul, supostamente, havia morrido em 1966 e sido substituído por outro cantor e compositor. Como explicação a esse rumor, Paul disse: "Houve um boato de que Paul estava morto... Em 1992, voltei para Abbey Road para gravar um álbum ao vivo, então o chamei de 'Paul Is Live'".

Para a arte desse projeto, o artista claramente se divertiu muito. Ele tirou uma foto no mesmo local da capa clássica dos Beatles atravessando a rua Abbey Road. Ao observar atentamente, pode-se ver que Paul está vestido da mesma forma, mas desta vez usando sapatos - na capa original dos Beatles, ele estava descalço, o que era interpretado como um símbolo de sua suposta morte. No que diz respeito às capas de álbuns, essa é uma ótima brincadeira de ‘encontre as diferenças’.

Capa do álbum “Paul Is Live”.Divulgação
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SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

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