Homem condenado por atacar marido de Nancy Pelosi pega 30 anos de prisão - novamente
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(Reuters) - O homem que foi condenado por agredir o marido da então presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, em 2022, foi condenado novamente a 30 anos de prisão nesta terça-feira, sem mudanças em sua sentença original, após o caso ser reaberto para que ele pudesse falar durante sua audiência de sentença, de acordo com a imprensa local.
David DePape foi originalmente condenado a 30 anos de prisão em 17 de maio por invadir a casa de Pelosi em São Francisco na madrugada de 28 de outubro de 2022 e acertar o seu marido, Paul, na cabeça com um martelo, em um ataque motivado por política.
Durante a audiência de sentença original, a juíza Jacqueline Scott Corley não deu a DePape a chance de se dirigir ao tribunal, um “claro erro” de acordo com leis judiciais federais, escreveu a juíza em um documento judicial no dia seguinte.
Ela marcou uma audiência para esta terça-feira para resolver a questão, permitindo que DePape falasse em seu próprio nome. Ele o fez, pedindo desculpas pelo ataque, antes de Corley condená-lo novamente a 30 anos de prisão, segundo a emissora ABC7, afiliada local da ABC em São Francisco.
Em novembro, um júri considerou DePape culpado de tentar sequestrar um agente federal e agredir um membro da família imediata de um agente federal. Os promotores disseram que o homem de 44 anos foi motivado por teorias da conspiração de extrema-direita conhecidas como QAnon.
Paul Pelosi, 82 anos, sofreu fraturas no crânio e outros ferimentos que continuam a afetá-lo, segundo uma carta apresentada ao tribunal. Além de sofrer tontura e seguir com uma placa de metal em sua cabeça, Pelosi afirmou que tem problemas de equilíbrio e danos permanentes nos nervos da mão esquerda.
DePape também responderá a acusações estaduais pela invasão e agressão contra Pelosi, incluindo tentativa de assassinato. Essas acusações carregam uma possível sentença de 13 anos a prisão perpétua. Ele se declarou inocente.
(Reportagem de Brendan O'Brien em Chicago)
Escrito por Reuters
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