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Hong Kong acusa 44 manifestantes de rebelião, mas concede fianças

Placeholder - loading - Policial aponta arma durante confronto com manifestantes em Hong Kong 30/07/2019 REUTERS/Tyrone Siu
Policial aponta arma durante confronto com manifestantes em Hong Kong 30/07/2019 REUTERS/Tyrone Siu
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Por Vimvam Tong and Lukas Job

HONG KONG (Reuters) - Mais de 40 pessoas compareceram a um tribunal de Hong Kong nesta quarta-feira para responder a acusações de rebelião devido à participação em um protesto recente que se tornou violento quando milhares de ativistas se chocaram com a polícia perto do escritório da principal representação de Pequim na cidade.

Uma onda de protestos iniciada em abril lançou a ex-colônia britânica em sua pior crise política desde a devolução ao controle chinês em 1997, mas esta é a primeira vez em que as autoridades do polo financeiro recorrem a acusações de rebelião.

Os 44 acusados foram presos depois que uma reunião pacífica no domingo em um parque do distrito financeiro do centro da cidade degenerou rapidamente em batalhas contínuas entre milhares de manifestantes vestidos de preto e a polícia, que disparou balas de borracha e gás lacrimogêneo.

A aplicação da lei contra rebelião pode enfurecer os ativistas que estão exigindo que o governo evite usar o termo 'rebelião' para se referir às manifestações. Pela lei de Hong Kong, uma 'rebelião' é definida como uma reunião ilegal de três ou mais pessoas na qual qualquer delas 'cometa uma violação da paz', e uma condenação pode resultar em uma pena de 10 anos de prisão.

A maioria dos acusados foi liberada com uma fiança equivalente a 128 dólares. A corte também impôs um toque de recolher da 0h às 6h à maioria deles, e muitos receberam ordens de permanecer em Hong Kong.

Entre os acusados estão 13 estudantes, sete recepcionistas, um piloto da principal empresa aérea da cidade, Cathay Pacific, professores, enfermeiras, operários e vendedores. Todos foram soltos sob fiança e devem voltar ao tribunal no dia 25 de setembro.

'O governo chinês só quer assustar as pessoas para que não saiam e protestem novamente', disse o ativista Syrus, de 19 anos, diante da corte. 'Isso conterá alguns de nós'.

Centenas de pessoas cercaram uma delegacia na noite de terça-feira depois que os 44 ativistas foram acusados, e na manhã desta quarta-feira centenas se reuniram diante da sala do tribunal, bradando 'Liberem Hong Kong' e 'A revolução do nosso tempo'.

Apesar da aproximação de um tufão e de uma chuva forte, muitos deles, encolhidos debaixo de guarda-chuvas, permaneceram para mostrar solidariedade.

'Não estou com medo de protestar. Essa coisa toda hoje só está me deixando mais bravo', disse Gartner, manifestante de 21 anos que não quis informar o nome completo, diante da corte.

Os protestos foram desencadeados por um projeto de lei de extradição que teria permitido que pessoas de Hong Kong fossem enviadas à China continental para serem julgadas, mas se tornaram um movimento de repúdio mais amplo ao governo da cidade e aos seus mandantes políticos em Pequim.

(Reportagem adicional de Kevin Liu)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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