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Humanos passam mais vírus a animais do que eles para nós, diz estudo

Placeholder - loading - Porco em fazenda de Maryland, nos EUA 27/07/2023 REUTERS/Leah Millis
Porco em fazenda de Maryland, nos EUA 27/07/2023 REUTERS/Leah Millis
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Por Will Dunham

WASHINGTON (Reuters) - Algumas das doenças mais letais que atingiram a humanidade vieram de patógenos que saltaram dos animais para as pessoas. O vírus que causa a AIDS, por exemplo, veio dos chimpanzés. E muitos especialistas acreditam que o vírus que causou a pandemia de Covid-19 surgiu dos morcegos.

Mas, como um novo estudo demonstra, essa troca não é uma via de mão única. Uma análise de todos as sequências de genomas virais disponíveis ao público produziu um resultado surpreendente: os humanos passam mais vírus -- quase o dobro -- aos animais do que eles para nós.

Os pesquisadores observaram quase 12 milhões de genomas virais e detectaram quase 3 mil exemplos de vírus pulando de uma espécie para outra. Desses, 79% envolveram vírus indo de uma espécie animal para outra espécie animal. Os 21% restantes envolveram humanos. Do total, 64% foram transmissões humano-para-animal, conhecidas como zooantroponose, e 36% foram transmissões animal-para-humano, chamadas de antropozoonose.

Os animais afetados por zooantroponose incluem bichos de estimação, como gatos e cachorros, animais domesticados, como porcos, cavalos e gado, aves, como galinhas e patos, primatas, como chimpanzés, gorilas e macacos-uivadores e outros animais selvagens, como guaxinins, saguis-de-tufo-preto e ratos africanos de pelo macio.

Animais selvagens têm muito mais probabilidade de passar por uma transmissão humano-para-animal do que vice-versa.

“Isso realmente destaca nosso enorme impacto no meio ambiente e nos animais ao nosso redor”, disse Cedric Tan, estudante de doutorado em biologia computacional na University College London Genetics Institute, principal autor do estudo publicado nesta semana na revista Nature Ecology & Evolution.

Pessoas e animais são hospedeiros de inúmeros micróbios que podem pular para outra espécie por meio de contato próximo. O estudo observou transmissões virais envolvendo todos os grupos vertebrados: mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes.

“Os vírus podem pular entre espécies diferentes pelos mesmos modos de transmissão que se aplicam aos humanos, incluindo contato direto com fluídos infectados ou mordidas de outras espécies, entre outros”, disse Tan.

“No entanto, antes de um vírus pular para um novo hospedeiro, ele precisa ou já possuir a caixa de ferramentas biológica ou adquirir adaptações específicas ao hospedeiro, para entrar nas células da nova espécie hospedeira e explorar seus recursos”, acrescentou Tan.

Ao longo dos milênios, pandemias que mataram milhões de pessoas foram causadas por patógenos como vírus, bactérias e fungos, que cruzaram dos animais para as pessoas. A antropozoonose tem sido a principal preocupação em relação às perigosas doenças infecciosas emergentes.

“A maior ameaça atual é provavelmente a gripe aviária H5N1, que está circulando em aves selvagens. A principal razão para saltos recentes de hospedeiros serem tão perigosos é que a população da espécie hospedeira não tem imunidade pré-existente à nova doença”, afirmou o biólogo computacional e co-autor do estudo, François Balloux, diretor da UCL Genetics Institute.

A maioria das transmissões de espécie para espécie são inconsequentes.

“Na maioria dos casos, essas infecções não vão para lugar nenhum porque o vírus é mal adaptado e não há transmissão posterior no novo hospedeiro”, disse Balloux.

“Em alguns casos, o vírus pode começar a circular, causando um surto de doença, uma epidemia, uma pandemia, ou mesmo se estabelecer como um patógeno endêmico. Pequenos surtos de doenças de antropozoonose são provavelmente bem comuns, mesmo se não percebemos a grande maioria deles, mas epidemias totais tendem a ser eventos raros, do ponto de vista evolucionário”, disse Balloux.

(Reportagem de Will Dunham)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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