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Ibovespa acompanha viés externo positivo e supera 129 mil pontos

Placeholder - loading - Painel eletrônico na B3 em São Paulo 04/04/2025 REUTERS/Amanda Perobelli
Painel eletrônico na B3 em São Paulo 04/04/2025 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O sinal positivo prevalecia na bolsa paulista nesta segunda-feira, endossado pelos viés mais favorável nos mercados globais, após os Estados Unidos excluírem uma série de produtos eletrônicos, incluindo smartphones e laptops, de tarifas comerciais anunciadas recentemente pelo presidente Donald Trump.

Por 11h10, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, avançava 1,16%, a 129.160,7 pontos, tendo chegado a 129.566,74 na máxima até o momento. O volume financeiro somava R$3,6 bilhões.

Além da decisão sobre os eletrônicos conhecida no fim de semana, o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, disse nesta segunda-feira, em entrevista à Fox Business, que os negociadores dos EUA e da União Europeia já se reuniram inúmeras vezes e estão fazendo um enorme progresso.

Na visão de analistas do BB Investimentos, a melhoria nas bolsas globais na semana passada trouxe alívio em indicadores técnicos e sinaliza que parte do mercado ainda acredita em uma saída negociada na guerra comercial desencadeada pelos EUA e que tenha menor impacto em crescimento global e inflação.

Em relação ao Ibovespa, conforme análise gráfica semanal, os analistas do BB citaram que o índice chegou a perder um primeiro suporte, em 125,5 mil pontos, mas respeitou com precisão o segundo suporte, nos 122.700.

'Em nosso entendimento, o mercado está aguardando maior clareza em relação às tarifas e seus impactos nos fluxos globais e, consequentemente nos lucros das companhias e possibilidade de recessão', afirmaram em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira.

'Caso confirmado um cenário de elevadas alíquotas interrompendo cadeias produtivas, a tendência deve ser de queda e busca pelos suportes mencionados. No entanto, ainda é possível um desfecho com solução negociada e menor impacto nas expectativas de crescimento da economia global, levando o Ibovespa a buscar novas máximas.'

Em Wall Street, o S&P 500 subia 1,52%, com a decisão da Casa Branca de isentar smartphones e computadores das tarifas favorecia ações do setor.

DESTAQUES

- AZUL PN tinha elevação de 4%, após lançar uma oferta primária de ações, parte importante da reestruturação de dívida negociada pela empresa com credores no ano passado. A empresa vai emitir inicialmente 450.572.669 ações preferenciais e afirmou que adicionalmente vai atribuir 'como vantagem adicional gratuita aos subscritores das ações, um bônus de subscrição para cada ação subscrita na oferta'. O preço por ação será de R$3,58. Na sexta-feira, a ação fechou a R$3.

- GPA ON avançava 3,67%, no quarto pregão seguido de alta. As ações têm mostrado forte volatilidade recentemente em meio à perspectiva de mudança do conselho de administração. Nesta segunda-feira, o varejista divulgou que recebeu dos acionistas Rafael Ferri, Startups BR Holding e André Luiz Coelho Diniz pedido de inclusão dos respectivos nomes no boletim de voto à distância de assembleia no dia 5 de maio para concorrer na eleição do conselho de administração. O acionista Fábio Coelho Diniz, por sua vez, pediu a inclusão do nome de Leandro Assis Campos. Ferri tem 1,2% do capital social do GPA, enquanto os outros dois têm 1,02% cada. O GPA disse que reapresentou o boletim com as indicações. Em paralelo, o acionista Casino comunicou o GPA que deixaram de ser exigíveis as garantias por ele prestadas em favor do varejista brasileirorelativas a processos de cobrança de diferenças no recolhimento de Imposto de Renda Pessoa Jurídica para os período de 2007 a 2013, por conta de alegada dedução indevida de amortizações de ágio.

- IGUATEMI UNIT valorizava-se 3,58%, após assinar memorando de entendimento para venda de cerca de R$500 milhões em participações em uma série de shoppings e empreendimentos, segundo fato relevante ao mercado. A companhia vai vender participação de 49% no Shopping Market Place, Edifício Market Place Towers e Galleria Shopping. E o acordo também envolve promessa de cessão de fração de 24% no futuro empreendimento residencial a ser construído no Complexo Market Place, e de 16,7% da participação no projeto comercial a ser construído no Complexo Galleria.

- BRAVA ENERGIA ON subia 2,03%, endossada pelo avanço dos preços do petróleo no exterior, enquanto a companhia também divulgou que começou no domingo a produção dos poços 4H e 5H no Campo de Atlanta, que se encontram em processo de testes e estabilização. 'Com a conexão desses poços, o FPSO Atlanta passa a produzir através de quatro poços (4H, 5H, 6H e 7H), enquanto a Companhia prossegue com a campanha de conexão dos últimos dois poços que já produziram para o FPSO Petrojarl I (2H e 3H), com conclusão prevista para junho de 2025', afirmou.

- CARREFOUR BRASIL ON mostrava acréscimo de 0,12%, tendo no radar dados mostrando vendas brutas no primeiro trimestre de R$28,8 bi, incluindo combustíveis, alta de 3,6% sobre um ano antes. A empresa também anunciou o adiamento de assembleias ordinária e extraordinária de acionistas, de 17 de abril para 29 do mesmo mês. Segundo os analistas do Citi, 'todos os olhos estão sobre a assembleia, que deve disparar a deslistagem' da empresa. Os analistas citaram ainda que, para as operações de supermercados do Carrefour Brasil, a leitura dos investidores sobre os números apresentados para o primeiro trimestre é 'levemente negativa', uma vez que confirma grande impacto de efeitos de calendário, apesar da elevada inflação de alimentos.

- VALE ON subia 1,73%, em meio ao avanço dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com alta de 0,28%, a 706 iuanes (US$96,68) a tonelada. Analistas do JPMorgan também elevaram o preço-alvo dos papéis de R$96 para R$99 -- um upside de % em relação ao fechamento da sexta-feira -- e reiteraram recomendação 'overweight'.

- PETROBRAS PN avançava 1%, ajudada pelo sinal positivo nos preços do petróleo no exterior, onde o barril do Brent mostrava acréscimo de 0,37%.

- ITAÚ UNIBANCO PN valorizava-se 1,41%, em sessão mais positiva para o setor no Ibovespa, com BRADESCO PN em alta de 1,27% e BANCO DO BRASIL ON ganhando 0,78%. SANTANDER BRASIL UNIT tinha variação positiva de 0,04%.

- VAMOS ON recuava 1,85%, em sessão de ajustes, após disparar quase 13% na última sexta-feira.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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